29 de dezembro de 2009

O restante

O mundo tá cheio de gente. Algumas dessas pessoas são minhas amigas. E algumas dessas pessoas são minha família. E todas essas pessoas, sou eu.
Grande parte dessas pessoas gosta de Beatles. Outras, não gostam. E o resto, como eu, é indiferente.
Resto.
Essa "democracia" que a gente vive, sempre esquece da minoria. E a minoria deixa de ter opinião, e vira resto. Não que a maioria seja arrogante ao ponto de pisar em cima do resto (bom, pelo menos vamos dizer que não), mas é que a minoria sempre vai ser o resto.
E algumas pessoas ficam felizes em serem o resto.
Aquele grupo de amigos do canto do bar. Só eles sabem o resto da música. E se orgulham disso.
Aquelas meninas sentadas no banco. Só elas sabem o resto da fofoca. E se orgulham disso.
Aquele rapaz andando vagarosamente. Só ele sabe o resto do pensamento. E se orgulha disso.
E com esse orgulho, as pessoas são capazes de fazerem chantagens pro resto da vida.
Talvez, o sentido da vida seja esquecer o resto da vida que te resta.
E usar o restante do amor que há em ti.

- Eu sei que o layout tá uma porcaria, mas depois eu mudo, não me encham por causa disso. (Né, Mauro?)

22 de dezembro de 2009

Para Maria

Talvez o cara perfeito não seja o que você espera.
Talvez, ele nem seja quem você espera.
Acho que a perfeição do cara é descobrir que você quer ele pro resto da sua vida.

14 de dezembro de 2009

dont forget that

Quando você perde dinheiro, você perde tempo.
Quando você perde tempo, você perde oportunidades.
Quando você perde oportunidades, você perde possíveis chances de ganhar.
Quando você perde essas chances, você perde lembranças.
Quando você perde lembranças, você perde sorrisos.
E quando você perde sorrisos, você perde pessoas.

7 de dezembro de 2009

Viva la revolucion. Ou não.

Encostei no canto atrás da porta. Não esperei. Não contei as horas. Mas creio que deve ter levado umas 4 horas para sentirem minha falta.
Durante 4 frias horas de uma noite de dezembro, eu fiquei, imóvel, no canto da sala, atrás da porta. Me veio na cabeça todas as músicas do Caetano, todos aqueles que já quis, e tudo aquilo que eu não queria ter. Que eu não queria ser.
Me veio várias revoluções, vários iluministas, e vários déspostas. E, por fim, quando me dei conta, estava pensando até nos historiadores.
As grandes revoluções começaram por causa de uma opinião (ou várias) que discorda da idéia central. Bem, eu tenho essa opinião.
Mas não expresso.
Depois, eles organizam como vão fazer essa revolução. Pode demorar anos.
Mas há anos eu não me expresso. Não como deveria ser.
E, depois, quando eles conseguem, o orgulho faz com que eles vivam felizes com a idéia que deu certo.
Talvez seja por isso que o meu orgulho não faz com que eu viva feliz.

Eu só queria ter um pouco mais de determinação, persistência e raiva pra poder fazer a minha revolução.
Eu só queria ter um pouco mais de paciência pra parar de "me abraçar" no canto da sala tentando consolar as minhas prórias dores.
Eu só queria ser um pouco mais de revolucionário, e não de historiador, entende?
Eu só queria ser um pouco mais de.

30 de novembro de 2009

Não é

Não que eu não queira saber... É que eu não tenho mais intimidade para perguntar.
Às vezes, eu me pergunto. Mas surge a outra perguta: por que eu estou me perguntando?
Sim, eu me importo. Mas eu realmente não queria me importar com isso.
Mas justamente esse passado tedioso e sem nostalgia, faz com que eu me pergunte.
Como vai você?
Se você me perguntasse isso, eu responderia que vou bem.
Mas eu sentiria vontade de responder que eu vou bem, muito bem sem você.
Porém, eu sei que você não espera absolutamente nada de mim, além de uma simples piscada com o olho direito, e um sorriso de canto.
E pensar que eu espero que você não se importe com a minha falta de intimidade para perguntar; como vai você?

Para o Dan. <3

18 de novembro de 2009

Insônia

Toda vez que eu deito, espero.
Penso, e ela vem. Sempre. Pontualmente.
Tento fazer ela passar de olhos fechados, mas lembro de erros.
E, finalmente, ela consegue arrancar de mim um desabafo incansável de pensamentos.
Tapo o rosto com o travesseiro, como se ela estivesse me encarando... Mas não está.
Ela nem fala comigo.
O escuro, escuridão e as paredes que me cercam assistem tudo.
Esperam eu sentir vergonha para poder dormir.
Esperam eu pensar em mudar tudo para poder dormir.
Esperam eu projetar sonhos para poder sonhar.

Pro Pedro.

15 de novembro de 2009

Pra vocês.

Dá para você se sustentar a vida toda, emocionalmente dizendo, com bonitos e sinceros "eu te amo", e com isso, construir uma família, ter filhos bem sucedidos, e netos divertidíssimos.
Mas eu, sinceramente, não quero isso.
Eu quero alguém que não me cobre nada, mas que me cobre um capuccino de vez em quando. Que queira se livrar do calor se jogando num lago, com um bom e espalhafatoso "pulo de bomba". Que queira dançar Damien Rice debaixo do prédio, e que precise de um tempo sozinho.
Não precisa ser pra vida toda.
Mas que faça eu me lembrar daqueles dias pro resto dos outros dias.


Isso não é difícil, nem impossível de se conseguir.  Se só você parar de cobrar de "alguém", e descobrir em "todos".

Pra vocês, todos.

11 de novembro de 2009

November rain (?

Novembro.
Nele todas as datas são bonitas. Até dia 4 de novembro é.
Novembro.
Nele o azul do céu não combina com o cinza das nuvens.
É, novembro.
Um mês antes do natal, um mês antes de tormento, um mês antes do verde e vermelho, um mês antes.
Novembro é o esboço, é pra você se esboçar nele.
Ou pra simplesmente descansar, esquecer.
Ou quem sabe ainda, ter um mês para amadurecer.
Novembro anuncia o fim do ano; as pessoas correm contra ele. Novembro é como um lembrete do tipo post it na porta do armário; não vai errar agora.
Novembro passa imperceptível nas ansiodades das crianças pelas férias; passa imperceptível pela vagarosidade dos idosos; e por fim, passa imperceptivel pela pontualidade dos adultos.
Talvez, por ser novembro, devêssemos parar de ser imperceptíves para nós mesmos.
Talvez, por ser novembro, devêssemos parar e assistir a chuva.

9 de novembro de 2009

Café é inútil.

ão 07:43. a manhã está nublada, não fria. esse é o meu tempo preferido. me faz sentir mais confortável diante dos fatos, por alguma razão.
a primeira coisa que fiz quando levantei da cama, foi preparar o meu café. lembro que há um tempo atrás, odiava café.
e tinha mil argumentos pra não gostar dele: "ah, amarela os dentes, é caro, vicia..."
mas foi quando eu aprendi a usar a cafeteira, que ignorei todos esses argumentos, e duas vezes por semana tomo três xícaras de chá de café.
minha mãe acha um absurdo isso, mas ignorei os argumentos dela também. sei que fiz mal. mas vício, é vício. acho que é a única coisa que faz você passar por cima da consciência da sua mãe, e da sua consciência.
sabe, mesmo você ignorando todos os arumentos brutos (existentes e concretos), eles continuam a existir e afetar a sua vida. meus dentes amarelaram um pouco, mas nada que não seja resolvível. mas amarelaram. gastei 23 conto comprando 2 pacotes pequenos de pó de café. tudo bem que eu junto pra isso, mas continua sendo caro. e o vício, é... vício.
isso me passa um sentimento de inutilidde diante de tudo.
beleza, mas mesmo assim você continua a passar por cima de tudo e de todos, e quando você passa você chega ao seu destino final: a cafeteira.
a-há. é lá que você prepara o seu café matinal de sábado. é por causa dela que você é ansioso. a cafeteira é o "chefão" do jogo, se você vencer ela, game over, you win. :D
ok. você pega o filtro, coloca água, faz tudo direitinho na maior delicadeza. volta pro computador abre o msn, onde no status estava "fazendo café".
aí você se toca que só colocou a água, o filtro e o pó de café. o resto, foi a cafeteira que fez.
há, seu inútil.

Texto antigassssso, achei e quis postar.
Faz tempo que não posto aqui. Tentarei não fazer mais isso, chefe. 

11 de outubro de 2009

game over

Teus traços te traçam, teus passos te perseguem, tua música te faz dançar, teu coração te faz viver.
Mas nem vem soltar bomba em cima dos seus traços, dos teus passos, da tua música, e do teu coração.
Eles explodem sozinho.
E que, de sincero mesmo, só vai sobrar a fumaça dessa explosão.

- Pro Túlio.

5 de outubro de 2009

Um pensamento...

... e o que você pensa é só por causa da fase. E o que você sente é só por causa da fase. Isso não é tão complexo assim, um dia você se acostuma, se encaixa no sistema, e as fases passarão imperceptíveis.

29 de setembro de 2009

if you are dead or still alive... i dont care.

Mais um ano. Que você deveria estar completando, mas não está, sabe-se lá porquê. Aliás, eu sei. Mas eu não gosto de lembrar, meus amigos me fizeram não me culpar disto.
Mas agora você virou a culpa do que acontece no meu dia-a-dia. O que antes eu era pra culpar a mim, agora eu culpo a você.
Você, subtamente, virou eu. Uma espécie de "Tyler", de "consciência", de... Não sei. Acho que fazem uns 4 anos, já. Passa rápido. Demais. Não lembro quanto tempo faz, mas também não quero lembrar (até que enfim a minha falta de memória serviu pra algo de útil). Eu cresci, amadureci, eu acho. Mas regredi em outras coisas, com certeza. Antes eu não tremia em público, falava menos, não tinha medo de quase nada. Agora, eu tenho medo até do que eu não sei se existe, falo pracar*lho em assuntos que interessam, e tremo, temo, tremo, temo.Passei a ouvir mais Led Zeppelin, foi o meu consolo.
Na verdade, fui eu que te deixei, eu entendo. Injustiça contigo, e até comigo mesmo, pois não sabia o que iria acontecer. Mas cá entre nós, acho que foi melhor assim.
Lembro de quando eu decidi que tinha que me desapegar de você. Acho que foi a maior loucura, e talvez a maior "independencia" mal sucedida da minha vida. Fiz do jeito errado: queria desapegar de uma vez, então me "preparei" psicológicamente pra isso, e não deu certo. Hunf. Me senti tão independente no primeiro dia. Mal sabia eu que pro resto da minha vida eu ia pensar em você.
Te declarei como morto. Enterrado. Insensível? Não tão assim, se você for ver nas entranhas.
Mas como nem tudo são flores, mas não se pode chorar por cima do leite derramado; tenho a agradecer algumas coisas, sim.
Graças à você, que eu me tornei a pessoa que eu sou. Algumas pessoas não gostam, outras adoram, mas eu gosto de mim. Mesmo tremendo em público. Posso dizer sinceramente que foi você quem me levou a pensar antes de falar, a conhecer mais do que eu tenho conhecimento, ou até a não ter esse conhecimento todo.
Sei lá, graças à você, eu consegui, finalmente, entender o que os poetas queriam dizer. Não vou dizer que sei o significado da palavra "amor", nunca soube. Mas eu sei o que é sentir um frio na barriga, não dormir por causa de uma pessoa, fazer tudo melhor e ver todas as cores mais vivas, por causa de uma pessoa, que eu, descaradamente, coloquei o adjetivo de inútil.

E, obrigada pra cacete mesmo, por me fazer perceber que os poetas, os psicopatas, os filósofos e os mais velhos não dizem nada que eu não possa dizer.

Eu te amo.

E esse post não é só pra você.
E você sabe disso. 

13 de setembro de 2009

Dorgas riaira


Ah, Deus, como eu amo o caótico. Como eu amo!
Não, o tédio não é caótico, Thiago. O tédio só fica caótico quando "ele" começa a corroer você. "Ele" não existe. É só a sua mente brincando com você. Depois você não quer levar tudo na brincadeira... tsc. O tédio pode ter o nome que você quiser, pode virar seu passatempo. Sei que já escrevi outro post sobre o tédio, mas o tédio é divertido de escrever! Na insônia, tente escrever sobre tédio... Ou sobre nostalgia.
Nostalgia não é algo bacana de se escrever ou de se sentir. Nostalgia é uma droga. E como todas as outras, vicia. Acho que gosto do meu avô materno, porque ele enfrenta a nostalgia dele com a nostalgia de outras pessoas. Ele foi da marinha. Lutou por "você", e você o desmerece com esse tédio? tsc. Ele tem nostalgia desse tempo. Por isso gosta tanto de filmes de homens morrendo no mar por suas famílias, e de náufragos de navios e barcos pequenos. Ele é um ótimo exemplo de um herói covarde.
Nunca parei pra reler o Pré Psicopata, que já foi Psicopata, mas que o tédio e a filsofia o convenceram de ser Pré, porque os psicólogos ainda não disseram que eu era psicopata por conversar com estranhos e fazer eles se apaixonarem pelas minhas idéias.
Me encontro no caótico. O vizinho acabou de ligar The Eye Of The Tiger no último, eu amei isso. É caótico o seu vizinho ouvindo The Eye Of The Tiger. Contraria tudo aquilo que você chama de vizinho, esse sim tem bom gosto. Deve ser mais um herói covarde que liga a música no último pra se sentir maior do que todos os prédios que existem em Brasília. Pra se sentir um Rocky Balboa, talvez.
Ou talvez seja só o tédio.
Esse post talvez (também) seja um resumo de todo o blog, mas não quero acabar com o blog agora. É que eu não tenho Clubes da Luta, dinheiro pra ir ao metrô, pessoas sóbrias para conversar, ou para quem pedir conselhos.
Revelei meu "Tyler" agora. Acho que até o tédio tá com medo de me sufocar.
Já conheci o tédio, foi meu parceiro, passava o dia todo comigo.
Me encontro no caótico quase vi um assassinato de uma cigarra enorme dentro do meu próprio quarto. E isso é um absurdo.
Você está tão acomodado com o absurdo, com o caótico, e o caótico pra você vira algo que não acontece muito - como deputados sendo assassinados por alguém em sua própria casa - o que na minha mente acontece bastante.
Droga.
O tédio, a imaginação, o caótico, o absurdo, a luta, o dinheiro, a birita, o metrô... Tudo isso são drogas de auto-destruição.
O gás oxigênio também.


(Pro Lucca, pro Paul, pro Paulo, pro Rogério, pra Gi, e pra toodos eles.)

11 de setembro de 2009

I think

São 21h:45 da noite, e eu estou começando a escrever alguma coisa que eu não sei como vai terminar. E você, seja lá que diabos de horário estiver aí, vai ler isso aqui que começou com uma indecisão. E você não sabe se vai continuar lendo isso aqui. Não sabe.
Essa é a minha crise de hoje. Eu, finalmente, descobri que não sei porra nenhuma. Não posso dizer que sei tocar violão, porque esqueço de alguns acordes. Não posso dizer que gosto dele, porque um dia ele vai se perder na minha memória. Não posso dizer nem que sei amar. Não sei se quando a gente ama, a gente sente um frio na barriga, ou se isso é só paixão. "Eu só sei que nada sei". Frase perfeita. Ignorante é aquela frase "Penso logo, existo" de Reneé não sei das quantas lá. Que coisa retardada. Acho que nem naquele tempo eu teria um pensamento desses. Acho. Não sei.
Por isso que existe injustiça, tudo vira "acho" no tribunal.
Os seus sonhos também vêm de "acho", e não de ter certeza. Depois eles têm certeza.
"Nunca desista de seus sonhos", é o que você escuta desde que você nasceu, eu acho. Mas desistir é a coisa mais fácil do mundo. Aí vem com aquela ladainha:
- E se Gandhi tivesse desistido?
- E se Jesus tivesse desistido?
- E se sua mãe tivesse desistido?
Não existiria essa coisa banal chamada humanidade. Decadência. Depressivos, incontroláveis, ignorantes, apaixonantes, arrogantes, mas acima de tudo, humanos. Não tô falando pra você desistir de seus sonhos (acho que já falei isso em outro post), mas pra ter cuidado nos limites. Se superar é achar um novo recorde.
E pra alguns, esse novo recorde e pular de um nível mais alto de um penhasco.
Eu acho.

8 de setembro de 2009

no title

Tenho vontades de riscar a mesa; mas seria perda de tempo, de grafite, de papel e produto de limpeza.
Tenho vontades de comprar rosas; mas seria perda de tempo, de dinheiro, de água e de espaço.
Tenho vontades de sair correndo vários quarteirões; mas seria perda de tempo, de energia, desgastaria meus tênis, e gastaria meu suor.
Tenho vontades de gritar "eu te amo"; mas seria perda de tempo, de voz, de palavras.

Perca seu tempo.

7 de setembro de 2009

SAY, SAY, SAY!

Mais importante do que ser frio e calculista (saber se frio e calculista resolve várias coisas) é saber medir palavras. Medindo palavras você consegue não exagerar, e exagerar quando for preciso. Aliás, palavras fazem coisas que você não consegue fazer. Conhecer uma vasta parte do dicionário pode ajudar você a escrever uma carta de amor confusa e indireta, ou saber usar as palavras perfeitas para se declarar. Sim, estou dizendo que pessoas que não sabem um vasto número de palavras são ignorantes. A culpa pode não ser delas, mas elas são ignorantes. Mas há coisas que palavras não conseguem expressar como outras coisas expressam. Por exemplo: acho que uma dança representa melhor a morte. Acho que uma onomatopéia representa melhor um susto. Acho que um grito representa melhor uma dor. Acho que um brilho no olhar representa melhor uma paixão.
Palavras são arte. E o problema do mundo é falta de comunicação. Por exemplo: se os EUA tivessem avisado que iam atacar o Iraque, os iraquianos no mínimo iam fugir. Ou tentar fugir. (?) no sense.
Discorda?
Alguém também, sem ser criança, já reparou que as letras tem formas, e consequentemente se parecem com alguma expressão? O D, pra mim, parece algo como uma pessoa gorda, impondo respeito, ou coisa do tipo. O P, é daqueles bombadões. O C, queria ser um O, mas quis ser mais original, talvez. O Q, o O que quis sair andando.
Mas tudo isso depende de quais palavras você costuma usar essas letras. Ou de quais palavras você usou essas letras. Isso talvez seja psicológico. Ou psicopata.

- Só pra não deixar o blog abandonando. +1, no sense ;D

28 de agosto de 2009

Só não deixe de ser humano

Lá vem a Ana criticar a raça humana de novo.
Tava pensando; cavalos só geram cavalos, gatos só geram gatos, baleia só geram baleias, e ser humanos só geram ser humanos. Bem, que idéia imbecil é essa de ser humanos passarem a gerar cachorros, e fazerem gatos gerarem baleias?!
Você é melhor que a ciência. Talvez suas teorias sejam melhores do que as de muitos ciencitistas que existem por aí. Mas cientistas têm nome, e talvez, você não tenha.
Cientistas. Alguns são toscos demais, com uma teoria tosca demais. São "desumanos", capazes de testar coisas em camundongos e macacos só pra aumentar o salário e aumentar o nome numa lista premiada. Ou você achava que eles se importavam como você? Acho que eles não querem saber de quem é aidético.
Mas quem sou eu? Eu tomo antibiótico contra renite, e sei que um dia isso vai apodrecer o meu estômago. Mas é isso ou desenvolvo uma sinusite, depois uma pneumunia.
É fácil julgar, difícil é exigir uma solução.
Mas eles não deixam de ser humanos: errar é humano. Quem vai negar? Quem vai processar uma autoriadade por defender um macaco que você nunca viu na vida? Quem quer ser processado?
Talvez a Biblia, as Fábulas de Esopo, das teorias da mamãe, não estejam tão certas assim. Alguém tenque julgar aqui.
-
E respondendo a pergunta do Yu: "Qual seria a visão politica perfeita pra ti?"
- A ditadura, oras. E comigo ditando. ;D, haha.

-

Post só pra não deixar o bloguxo abandonado.

17 de agosto de 2009

V de Verdade

Hoje, eu só queria partilhar uma coisa com vocês. Dum filme que me abriu a mente a lot, e que me consola quando eu preciso disso. Parece que o autor (Alan Moore <3), conheceu minhas ideias (e de umas 300 pessoas, hehe), e colocou em quadrinhos. Daí fizeram o filme.
Isso me faz sentir menos só, e espero que faça te sentir também.

"Sei que vou morrer aqui, cada pedacinho de mim vai morrer, exceto um... A integridade. Ela é pequena e frágil e é a única coisa no mundo que ainda vale a pena se ter. Jamais devemos perdê-la ou entregá-la, nunca devemos deixar que a tirem de nós. Eu espero que seja quem for escape deste lugar, espero que o mundo mude, que a situação melhore. Mas o que eu mais quero que você entenda o que estou dizendo quando falo que apesar de não conhecer você, apesar de talvez nunca encontrar você, rir com você, chorar com você ou beijar você, eu te amo de todo o meu coração. Eu te amo!"
(Valery - V de Vingança)

Pra vocês. (Em especial: Yuri e Fulvio ¬¬)

10 de agosto de 2009

Reflexo

Hoje bateu aqueles arrependimentos que dão arrependimento depois. Arrependimento do passado, e do futuro - por incrível que pareça. Tudo culpa do presente. Essa coisa de ir "deixando pra depois" me dá vontade de chorar, agora.
E nem todos acordes abafados e vozes roucas do mundo vão ajudar a resolver. Eu queria ser sincera, ao menos uma vez na vida, ao ponto de poder me olhar o espelho, e dizer o que eu errei, e que eu errei com você, espelho, e não com os outros.
Com certeza você me perdoaria - ou não - afinal, todo mundo erra. Mas talvez você me perdoaria usando isso como desculpa pra não assumir os seus erros no futuro, e, esperando que um dia eu perdoe você também. Afinal, todo mundo erra.
Mas eu nunca esperei nada de ninguém. E gostaria que as pessoas não esperassem nada de mim também. Mas isso não é sinônimo de indiferença, muito pelo contrário!... Pelo menos pra mim.

Ah, se arrependimento matasse.

Ah, se eu pensasse nas consequências. Quer dizer, eu penso; o meu coração não.

9 de agosto de 2009

O futuro é pros que vão nascer.

Um dia essas fotos que você tira hoje, vão ser enjoativas. Então você vai jogar o seu portfólio no lixo, e não vai nem lembrar dos seus netos.
Um dia esses amigos que você cultiva hoje, vão ser enjoativos. Então você vai dispensá-los sem pensar nas fotos que vocês tiraram juntos.
Um dia, esse seu sorriso velho e amarelado, vai se tornar enjoativo. Então, você vai dispensá-lo bem como seus amigos.
Um dia, o barulho enferujado da janela não vai ser mais irritante. Então, você vai ignorá-lo igual ao teu sorriso.
Um dia, suas pernas estarão tão fracas, tão cansadas, e tão flácidas, que você então, não vai ter coragem de se olhar no espelho, ou de se levantar da cama para abrir a janela.
É... E depois vocês perguntam por quê eu tenho medo do futuro.



"Eu vejo o futuro REPITIR o passado, em um MUSEU de grandes NOVIDADES - o tempo não pára!"

5 de agosto de 2009

Luto

Eu realmente não me entendo. Não entendo como eu posso ser fria pra umas coisas, e extremamente sensível pra outras - maioria das vezes, no mesmo assunto. Por exemplo: eu entendo porque quanto mais intimidade que eu tenho com a pessoa, mais eu tenho nojinho dela. E eu não entendo porque quanto mais intimidade eu tenho com a pessoa, mas vontade de ficar com ela eu tenho. Eu sempre soube que eu não presto mesmo.
Aliás, você não presta, nós não prestamos. Nós vamos virar comida de verme um dia. Sei que isso soa estranho, mas quer coisa mais estranha que a morte?! Pra mim, a morte é mais complexa que o dia. Quando a morte chega você está perto do julgamento - segundo a Bíblia. Existiria algo mais complexo, contraditório que o julgamento? - sim, eu. IGNORE, e, bem, se eu for ter que passar por isso, eu quero que seja o mais rápido possível. Você tenque fazer um testamento válido, considerando tudo o que você consquistou nessa vida. Você sabe que alguns parentes só estão interessados no seu dinheiro, mas mesmo assim, você os coloca no testamento - afinal, são parentes. Na hora da morte, relativamente, você fica mais humilde. Você fica mais humilde justamente na hora de considerar as pessoas que existiram na sua vida, que você não pode deixar pra trás. E as outras pessoas também ficam mais humildes nessa hora: não querem que você vá, e ameaçam se matar pra ir com você - eu ameacei. Por outro lado, o teu orgulho enche. Depende, na verdade. Depende se você tem filhos. Você ficaria orgulhoso de ver todos eles crescidos com suas próprias famílias. Iria partir com um pensamento de que foi alguém, e que soube cumprir com a missão da sua vida. Iria ficar orgulhoso de ver a sua terra toda verde, dando lucro.
Mas iria ficar preocupado. Iria ficar preocupado com o seus filhos e com a suas terras. Acho que na hora que você morre, a sua vida toda passa na sua frente.
Não vejo a morte como o contrário da vida, vejo como a continuação da vida.
Você não nasce e simplesmente morre. Você simplesmente nasce e morre.
Dá pra entender?


__________
Post complexo meio frio ignorante e cheio de blablabla pruma Janaína, prum Alexandre, pruma Lua, e prum Noel.

29 de julho de 2009

Além

Ah, é muito assustador, Flávio. É como aqueles caminhos verdes iluminados que nos chamam pra caminhar, mas a sua consciência sabe que falar com estranhos é errado. E por isso você não segue o caminho que parece tão certo... Tão claro... Tão seguro... -Isso é a morte, ou apenas o ego? -Até a própria luz que te passa segurança, pode te engolir na metade do caminho, te deixar cego e mudo. E até você chegar num nirvana, você vai conviver com essas deficencias causadas por tipos diferentes da mesma coisa. E quando você chegar lá... Vai ser a tua independência total, a sua independência até do ar. A tua independência do corpo. Da voz. Dos olhos. - Isso é a morte ou apenas o desapego? - Afinal, elas nunca dependeram de você mesmo.

23 de julho de 2009

take my hand and my whole life too.

(...) Pois é, Lucca¹. E foi assim que eu me apaixonei por você.
Quando perceber que ia ocorrer algum sentimento entre nós, tentei me distanciar. Mas confesso que não deu muito certo.
Percebi que quando mais distância, mas eu tenho vontade da involuntariedade de pensar em você.
E, como os "loucos²" que vivem na sua própria imaginação, e caem por causa dela, eu fui capaz de cair. E caí. Mas não me arrependo, com isso aprendi a levantar. Mas se pudesse escolher, escolheria não ter caído.


É que... I cant help falling in love with you³.

__________________________________________

Post banal, pra expressar alguma coisa que eu não sei o quê.
¹ - Lucca é o único nome que veio na minha mente ._.
² - "Loucos" na definição do "normal"
³ - Elvis.

13 de julho de 2009

Sol menor

Eu e o violão.
Nessa alegre solidão.
Confirmo que nada foi em vão.
Confirmo que tudo depende da imensidão... Que fica acima de nós.
E que prova que nunca estamos sós.
E que o mundo é uma noz.
No final, essa tal noz é socialista. Comunista. Capitalista. Anarquista. Minarquista.
No final, essa tal noz explodirá de tanta confusão.
Só sobrará eu e o violão.



OBS.: Long live to Rock N Roll, babe. Post pra ele, pra ela, pra nós, e pra você. ;) Hahah, eles vããão entender, né, Predo?

1 de julho de 2009

Plantão da Grobu.

Oh shit. Acabo de olhar as oras 04h:04. Segundo o significado das horas e minutos iguais que eu vi em um blog*, isso significa desencontros. Oh... Se fosse um minuto depois... Mas há esperança, ainda. Isso é uma hipótese, pode-se acreditar nessas coisas ou não. Ou talvez, o significado dessa hora esteja errada. Luz no fim do túnel. Lei de Murphy. Trevo da Sorte. Universo. Destino. Encantamento? Uhuhu. Palavras-chaves pro futuro. (Ou não)

*blog: sweet scape. nem sei coé o link.

Diretamente do Mundo da Ana...

Entra.
Tenho uma coisa... pra você.
Sábios (ou sábios do meu mundo) dizem que palavras são presentes irrecusáveis quando são ouvidas, e, quero que você ouça meus presentes.
Não, não ligue para as horas agora... Elas não importarão. Não meça tempo, isso seria incoerente. Levei muito tempo pra medir essas palavras. E eu não devolverei este tempo pra você. Você tem certeza que quer ouví-las?
Pois bem, então. Não tenho um discurso pronto, apenas um imaginado. Medi palavras que talvez serão usadas. Talvez não. Algumas palavras sairão sem medir da minha boca. Mas sairão inspiradas, então, não me arrependerei disso, mais tarde.
Antes que você possa pronunciar alguma palavra, digo que esta é minha vez. Então, peço paciência, e se depois, quiser discordar, fale depois. Depois. Paciência, broto.
Sim. Eu vim falar do passado, porque do futuro não dá pra falar com a certeza de que eu quero falar, então, nada melhor do que o passado. Sim, quero resgatar coisas que já passei com você, e dizer que uma delas está desconfortável dentro de mim. Já passamos por várias coisas boas juntos, e, consequentemente, coisas ruins. E, como era de se esperar, tem uma coisa extremamente desconfortável dentro de mim. Acho que fica nas entranhas. Mas não é tão difícil de sair.
Medir palavras aqui é importante porque... São palavras sentidas. E sentimentos têm tendência a serem exagerados, e eu não quero exagerar aqui. Há algum tempo, uma coisa vem afetando o meu sono. O frio. "Oras, aqui não faz frio", você deve estar pensando. É... Nos primeiros dias pensei que fosse o ventilador. Tudo bem, passei a dormir sem ventilador. O que foi muito complicado, cá entre nós, já que desde criança eu me acostumei a dormir com o barulho do ventilador. Mas tudo bem, eu sabia que conseguria, e nada pode atrapalhar a hora mais importante do meu dia - a hora de dormir, no caso - nem uma coisa que eu gostasse muito. É. Me acostumei a dormir sem aquele barulho de hélice rodando. (?) Não passou... Achei que fosse o jantar. Às vezes nem como algo no jantar, mas quando como, como algo meio "pesado" segundo os nutricionistas. Antes de eu parar de comer algo pesado no jantar, eu comia alguma massa, ou o resto do almoço. Era só esquentar. Então, como eu ia dizendo, passei a comer alguma fruta ou algum sanduíche antes de dormir. Fácil. Er, não deu muito certo. Droga. O que atrapalhara meu sono? :/ Droga. Já não sabia mais o que fazer, aliás, o que mais poderia atrapalhar meu sono?
Dia 29/03/2009, estava pensando antes de dormir. Nada de novo até aí, mas estava determinada a achar o que então estaria atrapalhando o meu sono de beleza. (haha, mentira), Até que, procurando entre as minhas entranhas, garoto, consegui achar você. O que mais poderia estar atrpalhando meu sono além disso? Hahaha. É.
Isso deve ter enchido o seu ego agora. Com certeza. Mas, alto lá. Achei você no meio das minhas entranhas, não no coração. Mas... De qualquer forma... Você ainda está dentro de mim. É, guri.
Mas achei legal o modo que você invadiu, parou nas minhas entranhas e se aconchegou lá, como qualquer outra dor que quer sair pra... gritar um pouco. Não, não estou te chamando de dor... Estou te chamando de analgésico, ou até mesmo de i-doser (risos). Brigada por tirar meu sono. u.u
Tentando ser otimista, achei um ponto bom nessa história; nesse rumo todo de descorbrir qual era a coisa que estava atrapalhando eu a dormir, descobri que coisas que você gosta às vezes estão associadas à sua perda de sono. E você tenque abdicar delas pra ser feliz. Afinal, sono é essencial.
Agora, eu vou dormir. :*

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Sim, eu ando com mais vontade escrever. Não diria inspirada, mas sim com vontade de escrever. Por que? Não sei. "Só sei que tô meio puta com a morte do Michael Jackson, meio puta com as férias, meio puta comigo, meio puta com o mundo.
Tá todo mundo passando a mão na minha bunda."
E com uma inspirações pra lá de estranhas, diria. Vladimir Kush e eu te desejamos uma boa vida, e bons sonhos.

29 de junho de 2009

A teoria do tomate.

Yeah! Consegui. Transformei um defeito meu em qualidade. Agora, eu sempre vou ter assunto. De uns tempos pra cá, reparei que as pessoas arranjam assuntos banais, sem finalidade, ou que terminam com um comentário; assim, desperdiçando palavras que poderiam ser usadas em frases muito úteis. Resolvi fazer uma experiência: perguntei pras pessoas que eu conhecia, se elas gostavam de tomate. Algumas responderam que sim, outras que não, algumas eram indiferentes, comiam apenas pela cor ou pelos nutrientes que ali se encontram.
Bom. Então, perguntava se achava que era uma fruta (ou um fruto, como quiser), a maioria respondeu que sim. (Só o Ricardo que respondeu que não - segundo ele, tomate é um fungo. Er... Pode até ser. * como disse no post passado, o homem tenque classificar tudo. então, se algum einstein culinário resolver classificar o tomate em fungo, o tomate vai ser um fungo. ou talvez ele seja uma espécie de fungo, mas que ninguém nunca viu. talvez ele seja como eu; da mesma espécie, mas com características tão diferentes dos demais, que é classificado como... um fungo (?)- eu tô me julgando um fungo? OMFG* Pois bem: se a pessoa responder que sim, é um fruto(a), você questiona: "então, se o tomate é um fruto(a), porque no supermercado o tomate fica do lado das batatas e do alface, e não dos abacates e das mangas?". Acho que as respostas que dão são bem criativas. Algumas mais lógicas. Alguns responderam: "Acho que é porque na salada você come alface tomate e batata, por isso, é um tipo de marketing, rs, e as coisas ficam perto pra facilitar" Mas na minha mente "doidona" (haha, eu adorei esse adjetivo *-*), não fez muito sentido. Por exemplo: você come tomate com batata e alface por opção. tem gente que come tomate com manga e abacate, o que também é um opção. Não, isso não é um problema - porque nao exije solução. Mas é um bom assunto pra se discutir - porque você não vai chegar numa conclusão.
Acho que ser uma pessoa interessante consiste em buscar assuntos que variam. Sair do "novidades? como tá a família?" e passar pro "você gosta de tomate?" e assuntos do tipo.
Tentem, hahah. Ou não. Opção sua.
E ai, curte tomate?

23 de junho de 2009

that make us human

hoje, dia 23 de junho de 2009, senti um dos maiores arrependimentos da minha vida. hoje, em si, nada deu errado. foi como todos os outros dias da minha vida, até uns 7 minutos atrás. tava trocando de água da minha rosa, como costumo fazer todas as noites. por incrível que pareça (ou não), ela tá sobrevivendo à duas semanas, eu acho. e isso é legal. nunca criei nada por conta própria que vivesse tanto tempo. enquanto eu trocava de água, apertei o botão "play" do ipod, pra tocar um pouco de led. que aliás, sempre me anima. e foi de imediato, comecei a cantar dancing days... até que olhei pra janela. não havia se quer uma estrela lá em cima. era só carbono. como todos os outros dias anteriores... anteriores até a minha infância. era diferente, sabe? tinha mais estrelas no céu. até que um dia, não lembro quantos anos eu tinha exatamente, eu viajei à minas gerais. achei o céu todo de carbono tão lindo. tão... limpo. queria roubar o céu de minas, pra mim. voltei pra casa com meu pensamento infestado do desejo de ter um céu "limpo" daquele jeito, um céu sem estrelas, um céu feito para se apreciar. bem... hoje me senti extremamente culpada. como se o céu não ter estrelas fosse culpa minha. precisava contar isso pra alguém, então, saí de casa, sentei na calçada da padaria, e esperei alguém sentar no banco ao lado. quem sentou foi uma mulher. perguntei pra ela: "moça... é errado se sentir culpado por uma coisa que pode ser que não tenha sido você, mas que provavelmente foi você? nisso, eu acreditando na força que o pensamento tem? é errado, moça?" (sim, eu disse com essas exatas palavras)... esperava uma resposta sábia, longa, cheia de filosofia, mas ela respondeu: "não sei. tenho que ir." fiquei num silêncio na minha mente... mesmo com o barulho dos ônibus estacionando na rua contrária, mesmo o barulho dos carrinhos de supermercado, mesmo com o barulho, mesmo com a poluição... tava um vazio grudento, cansativo, enjoativo na minha cabeça. levantei, e achei perguntar pra alguém que sempre responde as minhas perguntas sem nexo: o porteiro. * seu zé é uma pessoa legal. tá sempre de bom humor. e arruma os dados pra gente jogar war. a única vez que eu vi o seu zé de mau humor, foi quando ele brigou com a sua esposa - helena. não sei o motivo, mas eu nunca vi o seu zé daquele jeito. tão... sentimental. logo ele que parece ser uma pessoa tão forte, com uma super inteligência e habilidade... me perguntava por quê ele era porteiro, com aquela filosofia e inteligência toda. mas lembrei que ele é humano. * perguntei ao seu zé, a mesma coisa que eu perguntei à moça. ele respondeu que não sabia dizer ao certo, porque, apesar de acreditar em Deus, ele duvidava Dele às vezes. foi coerente, e fez sentido.
mas ainda não era a resposta que eu queria.
bem... ninguém me deu uma resposta. então, eu criei a minha: "não... não é errado. porque, afinal, você aprende algo com isso". oh, life.
faz tanta falta estrela no céu. ainda mais pra quem já perdeu alguém. culpa dos poetas, dos apaixonados, dos deprimidos... culpa dos humanos.

19 de junho de 2009

lonely guys

hoje prestei realmente atenção em stranger, do the doors. e me identifiquei com a frase lá; "people are strange, when you're stranger". afinal, você vê o mundo com os seus olhos.
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mãe, quando eu crescer, quero ser um bardo. quero sair por aí com a minha gaita e com o meu violão, cantarolando memórias de um passado que não existiu, gritando aos céus a nostalgia de um futuro que passou. mãe, quero sorrir pra senhora que passar ao meu lado com pressa. mãe, quero desejar bom dia ao empresário ocupado com suas coisas inúteis ao meu ponto de vista. mãe, quero conhecer o mundo de um jeito mais... invisível. conhecer o mundo de um jeito transparente; sem preconceitos, medos... conhecer o jetio de um mundo observador. observando cada detalhe, cada nó do problema, cada acorde, cada som... cada jeito.
mãe, quando eu crescer, quero ser um bardo. quero sair por aí fazendo bicos, caretas, observando os meninos pedalarem na rua, e as meninas tímidas nos bailes da cidade. mãe, quando eu crescer, quero ser um bardo de uma cidade pequena. pra que ao mesmo tempo seja transparente, praque ao mesmo tempo todos me conheçam, e para assim, não me temam. mãe, eu quero ser imparcial. desculpa, não querer causar uma revolução. mas... quero ter mais histórias pra contar, do que parar em um livro de história. quero morrer sabendo a glória que é amar, e não morrer amando a glória. mas fica tranquila, mãe. eu sei que quando eu crescer, eu vou morrer amando glória. como você sempre quis. :)
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ê, essa paixonite adolescente de querer mudar o mundo. utopia, contradição. adolescente não tem medo de sexo, de adrenalina, de se acidentar, de repitir de ano. adolescente só tem medo da solidão. e por isso falam palavrão, e escutam música alta; pra cobrir com uma lona o barraco que eles estão. entenda isso, pai.
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é... desabafei.

10 de junho de 2009

conclusões sem certezas definidas involuntariamente

nós somos dois perdidos. eu aqui, você aí. quanto mais perto, mais perdido se fica. quanto mais longe, mais certeza se há. certeza de um passado que não poderia ter acontecido, certeza que um passado nunca mais voltará. e aí, você tem certeza que o futuro não terá, e que do passado deve se orgulhar. pra contar pros netos, com todo orgulho do mundo, que você foi. e que teve certeza do que será. ou não, ninguém sabe se o que você está vendo lá atrás da ilha é uma miragem ou um navio mesmo. mas tenta. gasta suas energias, gritando por uma miragem, ou pra um navio mesmo. e, tenha certeza. tenha certeza que você não tem certeza de nada, contradição. and i must push my barrow all the day. and i must push my barrow all the day. ah, mas antes de questionar sobre miragens, não se esqueça que presente é passado + futuro, hein?

9 de junho de 2009

E algum remédio anti monotonia;

Ah, monotonia dos infernos. Existem pessoas que não tem câncer, existem pessoas que não sentiram frio na barriga, existem pessoas que não são fumantes pacivos. Mas TODAS as pessoas já sentiram o tédio na sua vida. O tédio te faz querer ficar jogado no sofá o dia inteiro, o tédio te faz querer ler os ingredientes do xampu em todas as línguas, o tédio te faz querer postar uma coisa entediante num blog entediante sobre o tédio. Pois é.
Eu descobri o remédio pro tédio! E é GOSTAR do tédio. Isso mesmo. Quando você gosta de alguma coisa, ela passa a ser divertida, e não ficar entediante. Então, aprenda a gostar de ver caracteres em russo, meu amigo, e o teu tédio passará. *Aposto que nenhum filósofo pensou nisso, hein, hein? ;D*
Mas falar é fácil. Cá estou eu, num tédio infernal, num frio infernal (contraditório, hãm?), escrevendo num blog entendiante... Com um post entediante... Com preguiça até de apertar as teclas. Ah, Céus, quem foi que inventou o tédio?
Bem... Mas tenho a agradecer ao tédio por uma coisa. Ao invés e estar roubando, matando, ou jogando Tibia, eu estou aqui, no maior tédio.
Obrigada, tédio! (Sem ironia)















Ou não. D:

6 de junho de 2009

Dreams

Quem diria? O meu ex professor de Matemática tem sonhos. Logo ele, que segundo o próprio, tinha realizado todos os sonhos da sua vida: se formar numa ótima universidade, encontrar a mulher da sua vida, ter um carro, e viajar à Itália. Encontrei com ele ontem, na festa junina, com todos os seus sonhos realizados. Já tinha se formado (na época que ele lecionava, ainda estava se formando), encontrou "a mulher da sua vida" - que a propósito é muito bonita. Já estava pra casar com ela. Tem um Gol preto. Já foi à Itália 2 vezes, tanto que "a mulher da sua vida" é italiana. Mas, quando você pensa que realizou todos os seus sonhos... Pá. Vem um bombardeio interminável de sonhos cada vez mais impossíveis.
É, sonhar é tão necessário quanto respirar. Cada pessoa que eu conheço, tem sonhos, e um dia, e vou perguntar qual é o seu. Eu talvez vá ajudar a realizá-lo, mas é muito provável que não. Eu só quero saber qual é o seu sonho. Não tenho um propósito pra isso, mas... Eu sonho também.
Aliás, como é de costume seu, meu, nosso, descontar tudo nos outros. Uns descontam de uma forma, outros de outra, e assim por diante.
Não pensem que eu fui uma criança deprimida por causa disso, mas meus pais viviam fora e talz, e não tinha tempo pra contar os meus sonhos. E o meu jeito de descontar nos outros e saber os seus sonhos.
O mais estranho de tudo, são os sonhos que você adquire depois de realizar os seus sonhos. Agora, adivinhem o que o meu professor quer fazer? Trabalhar no Zoológico. Isso, trabalhar no zoológico. Ele, uma pessoa tão bem sucedida, querer trabalhar no zoológico? Pois é.
Creio que você não controle seus sonhos; eles vêm no inconsciente, sem fazer barulho, ligam-se com outras lembranças, e surge aquele desejo de fazer aquilo. Por ser uma coisa meio distante e praticamente impossível, você chama aquilo de... Sonho!
Um dos meus sonhos é aprender a tocar direito violão. Tô precisando. XD
Enfim.
Como conclusão, diria pra você sonhar com coisas impossíveis.... Ou não. Sonha com o que você quiser, só não deixa que esse sonho te deixe deprimido... Se não, nem vale a pena sonhar.
Sei la.
Bons sonhos.

3 de junho de 2009

Eu ligo o rádio e

Abaixei a cabeça, virei um pouco o rosto, pra tentar ouvir o que o vento me dizia, enquanto as pessoas me ensurderciam. Foram os 5 segundos mais memoráveis da minha vida. Corri pra casa, peguei um pode de picles vazio, e coloquei todo o ar lá dentro, e fechei. Coloquei o pote na estante do quarto, pra que todo dia, pudesse abrir e tirar um pouco daquele vento. Ou pelo menos fingir isso. Mas não durou muito... Minha mãe pensou que estava vazio. E colocou geléia lá dentro. Tentei explicar que não estava vazio; tinha um momento lá dentro! 5 segundos para minha mãe entender. Ela disse: momentos não cabem em um pote de picles. Momentos cabem sim em um pote de picles! Cabem em caixas de fósforos, ou até mesmo, em uma gota da água. O sentimento que eles trazem é que não cabem num pote de plices. Mas você pode separar os sentimentos dos momentos. Porque... Eu nunca mais senti aquela sensação, da primeira vez que abaixei a cabeça daquela forma, e senti o vento acariciar meu rosto.
Peguei o pote de picles, transferi aquela geléia, e o atirei na parede. Por puro prazer mesmo. Ah, sei lá. Eu jogo pratos na parede às vezes. Minha mãe quer me mandar ao psicólogo por isso, mas... O que tem demais em quebrar pratos? Ah. Acho que pior do que o paciente, só o psicólogo mesmo. Só um louco varrido ia querer cuidar da vida dos outros, pra sustentar a sua. Não gosto de psicólogos. Nada pessoal, só acho... Que eles precisam de psicólogo.

29 de maio de 2009

Covardia infinita

Tudo ao contrário. Outra vez. Um brinde ao herói covarde! Se é sempre a população que o criou. E a população é tão egoísta, que consagra sua própria criação. E a população é tão burra, que esquece que foi eles mesmo que criaram, e viram vilões tentando combatê-lo. Ou talvez, a população não seja burra. Seja apenas solitária demais pra querer viver aquela rotina todo dia. Talvez, a população seja psicopata. Ela inteira. Não sei se usar esse termo (psicopata) tá certo. Mas alguém da sua família já foi um psicopata. E como todos nós somos seres fragmentados; somos fragmentos de outros seres; somos seres infinitos! Mas somos uma contradição; somos seres infinitos, mas se quisermos, não damos continuidade a seres infinitos. Extinguir a raça humana depende de nós. Mas taí uma coisa que eu creio que nunca acabe... É uma coisa MUITO sem lógica! Se todos sabem que nós dependemos da natureza pra sobreviver, e ficamos 'desmatando' tudo, porque queremos dar continuidade a seres infinitos que vão sofrer? UM BRINDE AO HERÓI COVARDE! Nós somos os heróis covardes. Você estuda a sua vida inteira pra juntar o teu dinheiro, e gasta tudo de uma forma emocionalmente exagerada, depois se arrepende, e fica na m*rda.
Nós dependemos de nós. Nós dependemos desse herói covarde que existe em cada um. Mas só os inteligentes conseguem agir racionalmente, e corretamente, pra não cair numa armadilha covarde dessas.
Nós somos covardes.
Eu sou covarde.
O amor é covarde. Muito covarde.
A felicidade é egoísta: só aparece quando quer.
O ódio não é covarde; por isso destrói.
Talvez, ser um herói covarde não seja o fim. Seja apenas o meio dessa coisa toda infinita.

- Não me peçam pra explicar.

26 de maio de 2009

SHHHH!

Gosto, sempre gostei de conversar com estranhos. Quase sempre, não sei o nome deles. Maioria das vezes, os econtro sentados na calçada aqui de casa, alguns com uma lata de cerveja, outros com alguns instrumento musical, alguns sem nada, outros esperando alguém... É só tomar um pouco de coragem, ir lá, sentar ao lado dele, e desejar "bom dia". Se ele não responder nada, eu começo a filosofar. Alguma coisa do tipo: "Porque as pessoas só se desejam bom dia? Elas só querem que as pessoas tenham uma bom dia? Porque não "boa vida"?". Gosto de ver a reação das pessoas. Algumas se levantam e saem andando, algumas escutam, algumas entram no papo. E eu gosto mais das que entram no papo. Eu sei que é muita doidera a minha, de chegar numa pessoa e começar a falar. Alguns vêem isso como algo "feliz", outros como "perigoso". Você não sabe se é um fugitivo, ou um psicopata. Realmente. Mas eu devo se muito protegida, nunca cheguei numa pessoa dessas. Algumas dessas pessoas, a gente mantém contato. Mantenho contato com 3 dessas pessoas, e elas nem sabem o meu nome, meu telefone, nem onde eu moro. Nem eu sei o delas. Hoje, encontrei com uma dessas pessoas. Começamos a filosofar, algumas coisas meio... "Nada a ver". Gosto dessa pessoa, porque nem sempre ela concorda com o que eu digo, e ela não tem argumentos vazios. E é agradável. Aí, eu comentei: "Ai ai... Não seria bom se tudo fosse de graça? Mas que mania essa, das pessoas, de quererem controlar tudo, não é?!" Ele concordou. Ficamos por 1 minuto sem barulho nenhum, naquela rua que quase sempre estava movimentada. Ele disse: "Tá ouvindo?" Eu disse: "Não, o quê?" Ele disse: "O silêncio". Ficamos 5 segundos naquele silêncio, que chegava até ser assustador. Eu falei: "Isso é de graça". E ele olhou pra mim, e gritou: "TEM RAZÃO!". Mas eu não tenho totalmente razão. Se você pensar bem, o silêncio só é de graça no capitalismo.
Sei lá.
Não ando tão inspirada pra escrever, psicopatas têm mais coisas à fazer. Aliás, eu não sei por quê bem, eu me considero psicopata... :/
Hoje, tudo é uma incógnita.
Até pro Gustavo: "Tudo o que você come hoje, altera o futuro dos seus ancestrais". Porque gênios, são gênios.
Saidaki :*

25 de maio de 2009

Boom!

nada é tão explosivo quanto os meus sentimentos. eles sempre explodem por dentro, mas nem sempre, a explosão consegue atingir o lado de fora. algumas dessas explosões ferem, doem. tenho a mania de transformar as pessoas em sentimentos. tenho amigos, que posso chamar de alegria. "bombas" de alegria explodem no meu coração quando os vejo. tem conhecidos, que eu posso chamar de... indiferença. tanto faz se eles estão ali ou não. gosto de chamar de bombas, porque bombas doem quando atingem... normalmente. mas, se a explosão for muito longe, e não te atingir, talvez não faça diferença se elas explodiram ou não. toda pessoa joga bombas. às vezes elas caem mais perto. às vezes não. sempre digo pra não esperar nada das pessoas, nem sempre elas jogam bombas. nem sempre elas jogam bombas aonde você espera que elas joguem.
só teve uma pessoa, que não fez nada explodir. me passou um a paz tão grande, como se nada fosse ferir um dia, uma confiança tão grande... minha mente não soube reagir quando o vi pela primeira vez. mas meu corpo soube: deu logo um calafrio enoooorme, e um frio na barriga. e uma vontade de abraçar absuuuurda. bem... eu o abracei. ele (nós) não entendemos nada, mas realmente não importou naquele momento. pelo menos pra mim.
mas, confiança demais também não dá certo. esperei tudo dele, menos que ele jogasse uma bomba em mim. ele era diabético, e nós sabíamos. ele esperou que a vida não lhe jogasse bombas, mas ela SEMPRE vai jogar. quando você achar que pode dormir em paz, vem uma bomba. e às vezes, essa bomba não... atinge só você... atinge as pessoas que moram dentro do seu coração também.
essa pessoa que me passava uma paz absurda, se suicidou. com um... chocolate. haha.
a vida é um campo minado, é só ver onde pisa, e tomar cuidado pra não pisar numa bomba. acho que uma dica válida pra todas as pessoas, é essa.
may God's love be with you...
...always.

24 de maio de 2009

POST 02.

faltava só uma letra pra ela terminar aquelas palavras cruzadas. de repente, ele deixa cair um pedaço de pão do lado da cadeira de palha aonde ela estava sentada, na sala de espera do dentista. ele olha pra ela, abaixa, pega o pão, joga no lixo, vira as costas, sai anando, e continua comendo o resto do sanduiche. ela olha pra ele, franze a testa, e quando ele vira as costas, ela sorri. ela tinha se apaixonado naquele exato momento. por alguém que ela não conhecia, por alguém que ela não sabia o nome. mas ela era tímida demais pra dar um avanço desses. ele continua não tinha se apaixonado. estava concentrado demais na mortadela pra pensar em amor. ela continuou olhando, e ele deixou cair mais um pedaço de pão. ela ficou feliz, pois o lixo estava ao lado dela. ele pensou "mas que droga!" e nem levantou pra jogar no lixo. ele pegou do chão, enrrolou num guardanapo, e colocou no bolso do casaco. o dentista abre a porta, e chama: "você, é o próximo". ele se levanta, ela vira o rosto, ele joga o resto do sanduíche no lixo, ela fica tímida, ele nem percebe, o dentista pressiona: "vamos!", ele entra na sala. ela lê 15 vezes a mesma frase pensando nele, ele descobre que tem cárie. ela deseja os dois juntos, ou pelo menos saber o nome dele. ele deseja que a cárie vá embora num passe de mágica. ela discretamente, consegue pegar no lixo o pedaço de pão com mortadela enrrolado no guardanapo que ele jogou no lixo. ele não queria ter comido na vida. ela vai para o banheiro, abre o papel, e descobre que tem um nome escrito com um coração ao lado. ela derrama uma lágrima no olho esquerdo. ele sente a dor de ter uma cárie, e derrama uma lágrima no olho direito. o horário dele no dentista acabou. ela saiu do banheiro, e se senta rapidamente no mesmo lugar que estava. antes, ela havia dado descarga no pedaço de papel. ele agradece ao dentista, e procura com o papel com o telefone da garota nos bolsos. não acha. percebe que jogou no lixo. ele se aproxima dela. ela vira a cara e olha pro relógio. ele revira o lixo desesperado. ela vê ele assim. ela derrama outra lágrima. ele pergunta: "desculpa, mas, o que houve?" ela responde: "nada, só uma cárie".

por: ana julia p. - não copie - direitos autorais, há.

23 de maio de 2009

POST 01

E quem um dia se atreveu a olhar pro alto viu que tinha um céu, mas não era azul. Sentiu o vento bater com força nas árvores, implorando socorro, anunciando uma nova Era. Mas ninguém percebeu que ela estava ali sentada no banco da praça, meio a tantos comerciantes e pessoas. Final de feira, quase ninguém passa por lá depois daquilo. Só ela. Ela não gostava de ser diferente, não fazia isso por querer, só pra se sobressair, como muitos pensam. E por pensar assim, de forma diferente, de forma que ninguém pensava, se tornou uma... Psicopata.
Não é preciso ter medo dos psicopatas (mentira, precisa), mas só de alguns dik. Eu me considero uma psicopata. Aliás, descobri isso ontem, fazendo 5 testes na internet. E depois, de repente, 2 pessoas me chamaram de psicopata. Vamos aceitar os fatos: eu sou psicopata. E não me sinto orgulhosa disso, pelo contrário. Psicopatas são doentes! E tudo o que eu mais prezo é a minha saúde. É... Creio que eu sou tão psicopata, que foi até fácil de aceitar isso. Vou pegar o embalo, e falar algumas coisas que talvez eu não deva comentar, mas...
Eu virei um pastel de vento. É. Depois que eu conheci algumas pessoas, fiquei mais individualista que o normal, e quase não me importando com o mundo. Tenho saudade das minhas crises de choro de sábado à noite, quando alguém falava alguma coisa absurdamente linda, ou absurdamente triste, que provocava o choro. Ou chorar de ouvir uma música absurdamente tocante. Tudo hoje é um absurdo. E não me choco mais com absurdos, se tudo é, você acaba se acostumando. Mas acho que não deveria me acostumar com absurdos.
Ainda defendo os meus direitos, os seus direitos, os nossos direitos, porque sou uma pessoa individualista, e se você tiver uma vida em paz, você vai conviver em paz com as outras pessoas, e a sociedade é um eterno efeito dominó: se um tá em paz, o outro, consequentemente, vai estar também. Estar em paz seria fácil, se o conceito de paz não fosse diferente para quase todas as pessoas das diferentes classes, mentalidades, filosofias, e tal.
Paz, pra uma psicopata como eu - aliás, para mim -, não é nada mais do que... O contrário de guerra. Pode ser uma coisa meio fria, mas não é?! Pra quê falar com todo romantismo se podemos resumir? Acho que o romantismo só é válido quando você tá se declarando pra uma pessoa. Mas não se esqueça que esse romantismo todo passa, da mesma forma que a paz, a guerra passam. SI VIS PACEM, PARA BELLUM! (Se quer paz, prepare-se pra guerra! - Ou algo do tipo.)
Quando você entra no sistema Capitalista, você não vai conseguir mudar: Eles vão te mudar. São como deuses. E por termos o Capitalista, tudo gira em torno do dinheiro, e por girar em torno do dinheiro, quem mexe e sabe mexer com dinheiro, ganha no mundo. Cara... O dinheiro é sim uma forma mais fácil da troca de mercadorias e tal, mas pra começar, eu diria que tudo é da Terra, e não do homem (primata, capitalismo selvagem ôoooo). Tudo bem que nós temos que sobreviver e tudo mais, mas porra. E X A G E R A D O. Eu sou exagerada. Eu até gosto de ser exagerada, mas sei que isso atrapalha a sua paz, e isso me incomoda. (Meu Deus, que tipo de psicopata eu sou?! Talvez eu não seja psicopata, e sim... ?!)
Aliás, todos nós somos psicopatas. Mas de uma forma diferente. Todos nós odiamos, e já quisermos matar alguma pessoa, até a freira da tua escola. Né?
Vamos encarar os fatos: a sociedade muda, mas os psicopatas - e seus atos - duram anos. Assim como a sacola plástica que você deixou cair no chão da calçada, enquanto abria sua Coca-Cola. Você faz parte dessa sociedade psicopata, desse Capitalismo, dessa Natureza, desse Mundo. Bem-vindo.
Primeiro post, depois mudo o layout e tal.
Ana Julia P.