15 de novembro de 2009

Pra vocês.

Dá para você se sustentar a vida toda, emocionalmente dizendo, com bonitos e sinceros "eu te amo", e com isso, construir uma família, ter filhos bem sucedidos, e netos divertidíssimos.
Mas eu, sinceramente, não quero isso.
Eu quero alguém que não me cobre nada, mas que me cobre um capuccino de vez em quando. Que queira se livrar do calor se jogando num lago, com um bom e espalhafatoso "pulo de bomba". Que queira dançar Damien Rice debaixo do prédio, e que precise de um tempo sozinho.
Não precisa ser pra vida toda.
Mas que faça eu me lembrar daqueles dias pro resto dos outros dias.


Isso não é difícil, nem impossível de se conseguir.  Se só você parar de cobrar de "alguém", e descobrir em "todos".

Pra vocês, todos.

2 comentários:

Anna C. Ernandes disse...

Adorei o texto. Quando eu tiver que definir o que as pessoas chamam de "amor", irei mostrá-lo como exemplo.

Gabriella disse...

Nunca comentei... nem sei porque... Só sei que amoo seus textos.

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Ahá.