10 de agosto de 2009

Reflexo

Hoje bateu aqueles arrependimentos que dão arrependimento depois. Arrependimento do passado, e do futuro - por incrível que pareça. Tudo culpa do presente. Essa coisa de ir "deixando pra depois" me dá vontade de chorar, agora.
E nem todos acordes abafados e vozes roucas do mundo vão ajudar a resolver. Eu queria ser sincera, ao menos uma vez na vida, ao ponto de poder me olhar o espelho, e dizer o que eu errei, e que eu errei com você, espelho, e não com os outros.
Com certeza você me perdoaria - ou não - afinal, todo mundo erra. Mas talvez você me perdoaria usando isso como desculpa pra não assumir os seus erros no futuro, e, esperando que um dia eu perdoe você também. Afinal, todo mundo erra.
Mas eu nunca esperei nada de ninguém. E gostaria que as pessoas não esperassem nada de mim também. Mas isso não é sinônimo de indiferença, muito pelo contrário!... Pelo menos pra mim.

Ah, se arrependimento matasse.

Ah, se eu pensasse nas consequências. Quer dizer, eu penso; o meu coração não.

Um comentário:

Noah Wahr disse...

"Mas eu nunca esperei nada de ninguém. E gostaria que as pessoas não esperassem nada de mim também. Mas isso não é sinônimo de indiferença, muito pelo contrário!... Pelo menos pra mim."

Concordo com casa respiração do seu texto.

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Ahá.