7 de setembro de 2009

SAY, SAY, SAY!

Mais importante do que ser frio e calculista (saber se frio e calculista resolve várias coisas) é saber medir palavras. Medindo palavras você consegue não exagerar, e exagerar quando for preciso. Aliás, palavras fazem coisas que você não consegue fazer. Conhecer uma vasta parte do dicionário pode ajudar você a escrever uma carta de amor confusa e indireta, ou saber usar as palavras perfeitas para se declarar. Sim, estou dizendo que pessoas que não sabem um vasto número de palavras são ignorantes. A culpa pode não ser delas, mas elas são ignorantes. Mas há coisas que palavras não conseguem expressar como outras coisas expressam. Por exemplo: acho que uma dança representa melhor a morte. Acho que uma onomatopéia representa melhor um susto. Acho que um grito representa melhor uma dor. Acho que um brilho no olhar representa melhor uma paixão.
Palavras são arte. E o problema do mundo é falta de comunicação. Por exemplo: se os EUA tivessem avisado que iam atacar o Iraque, os iraquianos no mínimo iam fugir. Ou tentar fugir. (?) no sense.
Discorda?
Alguém também, sem ser criança, já reparou que as letras tem formas, e consequentemente se parecem com alguma expressão? O D, pra mim, parece algo como uma pessoa gorda, impondo respeito, ou coisa do tipo. O P, é daqueles bombadões. O C, queria ser um O, mas quis ser mais original, talvez. O Q, o O que quis sair andando.
Mas tudo isso depende de quais palavras você costuma usar essas letras. Ou de quais palavras você usou essas letras. Isso talvez seja psicológico. Ou psicopata.

- Só pra não deixar o blog abandonando. +1, no sense ;D

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Ahá.