23 de maio de 2009

POST 01

E quem um dia se atreveu a olhar pro alto viu que tinha um céu, mas não era azul. Sentiu o vento bater com força nas árvores, implorando socorro, anunciando uma nova Era. Mas ninguém percebeu que ela estava ali sentada no banco da praça, meio a tantos comerciantes e pessoas. Final de feira, quase ninguém passa por lá depois daquilo. Só ela. Ela não gostava de ser diferente, não fazia isso por querer, só pra se sobressair, como muitos pensam. E por pensar assim, de forma diferente, de forma que ninguém pensava, se tornou uma... Psicopata.
Não é preciso ter medo dos psicopatas (mentira, precisa), mas só de alguns dik. Eu me considero uma psicopata. Aliás, descobri isso ontem, fazendo 5 testes na internet. E depois, de repente, 2 pessoas me chamaram de psicopata. Vamos aceitar os fatos: eu sou psicopata. E não me sinto orgulhosa disso, pelo contrário. Psicopatas são doentes! E tudo o que eu mais prezo é a minha saúde. É... Creio que eu sou tão psicopata, que foi até fácil de aceitar isso. Vou pegar o embalo, e falar algumas coisas que talvez eu não deva comentar, mas...
Eu virei um pastel de vento. É. Depois que eu conheci algumas pessoas, fiquei mais individualista que o normal, e quase não me importando com o mundo. Tenho saudade das minhas crises de choro de sábado à noite, quando alguém falava alguma coisa absurdamente linda, ou absurdamente triste, que provocava o choro. Ou chorar de ouvir uma música absurdamente tocante. Tudo hoje é um absurdo. E não me choco mais com absurdos, se tudo é, você acaba se acostumando. Mas acho que não deveria me acostumar com absurdos.
Ainda defendo os meus direitos, os seus direitos, os nossos direitos, porque sou uma pessoa individualista, e se você tiver uma vida em paz, você vai conviver em paz com as outras pessoas, e a sociedade é um eterno efeito dominó: se um tá em paz, o outro, consequentemente, vai estar também. Estar em paz seria fácil, se o conceito de paz não fosse diferente para quase todas as pessoas das diferentes classes, mentalidades, filosofias, e tal.
Paz, pra uma psicopata como eu - aliás, para mim -, não é nada mais do que... O contrário de guerra. Pode ser uma coisa meio fria, mas não é?! Pra quê falar com todo romantismo se podemos resumir? Acho que o romantismo só é válido quando você tá se declarando pra uma pessoa. Mas não se esqueça que esse romantismo todo passa, da mesma forma que a paz, a guerra passam. SI VIS PACEM, PARA BELLUM! (Se quer paz, prepare-se pra guerra! - Ou algo do tipo.)
Quando você entra no sistema Capitalista, você não vai conseguir mudar: Eles vão te mudar. São como deuses. E por termos o Capitalista, tudo gira em torno do dinheiro, e por girar em torno do dinheiro, quem mexe e sabe mexer com dinheiro, ganha no mundo. Cara... O dinheiro é sim uma forma mais fácil da troca de mercadorias e tal, mas pra começar, eu diria que tudo é da Terra, e não do homem (primata, capitalismo selvagem ôoooo). Tudo bem que nós temos que sobreviver e tudo mais, mas porra. E X A G E R A D O. Eu sou exagerada. Eu até gosto de ser exagerada, mas sei que isso atrapalha a sua paz, e isso me incomoda. (Meu Deus, que tipo de psicopata eu sou?! Talvez eu não seja psicopata, e sim... ?!)
Aliás, todos nós somos psicopatas. Mas de uma forma diferente. Todos nós odiamos, e já quisermos matar alguma pessoa, até a freira da tua escola. Né?
Vamos encarar os fatos: a sociedade muda, mas os psicopatas - e seus atos - duram anos. Assim como a sacola plástica que você deixou cair no chão da calçada, enquanto abria sua Coca-Cola. Você faz parte dessa sociedade psicopata, desse Capitalismo, dessa Natureza, desse Mundo. Bem-vindo.
Primeiro post, depois mudo o layout e tal.
Ana Julia P.

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