1 de julho de 2009

Diretamente do Mundo da Ana...

Entra.
Tenho uma coisa... pra você.
Sábios (ou sábios do meu mundo) dizem que palavras são presentes irrecusáveis quando são ouvidas, e, quero que você ouça meus presentes.
Não, não ligue para as horas agora... Elas não importarão. Não meça tempo, isso seria incoerente. Levei muito tempo pra medir essas palavras. E eu não devolverei este tempo pra você. Você tem certeza que quer ouví-las?
Pois bem, então. Não tenho um discurso pronto, apenas um imaginado. Medi palavras que talvez serão usadas. Talvez não. Algumas palavras sairão sem medir da minha boca. Mas sairão inspiradas, então, não me arrependerei disso, mais tarde.
Antes que você possa pronunciar alguma palavra, digo que esta é minha vez. Então, peço paciência, e se depois, quiser discordar, fale depois. Depois. Paciência, broto.
Sim. Eu vim falar do passado, porque do futuro não dá pra falar com a certeza de que eu quero falar, então, nada melhor do que o passado. Sim, quero resgatar coisas que já passei com você, e dizer que uma delas está desconfortável dentro de mim. Já passamos por várias coisas boas juntos, e, consequentemente, coisas ruins. E, como era de se esperar, tem uma coisa extremamente desconfortável dentro de mim. Acho que fica nas entranhas. Mas não é tão difícil de sair.
Medir palavras aqui é importante porque... São palavras sentidas. E sentimentos têm tendência a serem exagerados, e eu não quero exagerar aqui. Há algum tempo, uma coisa vem afetando o meu sono. O frio. "Oras, aqui não faz frio", você deve estar pensando. É... Nos primeiros dias pensei que fosse o ventilador. Tudo bem, passei a dormir sem ventilador. O que foi muito complicado, cá entre nós, já que desde criança eu me acostumei a dormir com o barulho do ventilador. Mas tudo bem, eu sabia que conseguria, e nada pode atrapalhar a hora mais importante do meu dia - a hora de dormir, no caso - nem uma coisa que eu gostasse muito. É. Me acostumei a dormir sem aquele barulho de hélice rodando. (?) Não passou... Achei que fosse o jantar. Às vezes nem como algo no jantar, mas quando como, como algo meio "pesado" segundo os nutricionistas. Antes de eu parar de comer algo pesado no jantar, eu comia alguma massa, ou o resto do almoço. Era só esquentar. Então, como eu ia dizendo, passei a comer alguma fruta ou algum sanduíche antes de dormir. Fácil. Er, não deu muito certo. Droga. O que atrapalhara meu sono? :/ Droga. Já não sabia mais o que fazer, aliás, o que mais poderia atrapalhar meu sono?
Dia 29/03/2009, estava pensando antes de dormir. Nada de novo até aí, mas estava determinada a achar o que então estaria atrapalhando o meu sono de beleza. (haha, mentira), Até que, procurando entre as minhas entranhas, garoto, consegui achar você. O que mais poderia estar atrpalhando meu sono além disso? Hahaha. É.
Isso deve ter enchido o seu ego agora. Com certeza. Mas, alto lá. Achei você no meio das minhas entranhas, não no coração. Mas... De qualquer forma... Você ainda está dentro de mim. É, guri.
Mas achei legal o modo que você invadiu, parou nas minhas entranhas e se aconchegou lá, como qualquer outra dor que quer sair pra... gritar um pouco. Não, não estou te chamando de dor... Estou te chamando de analgésico, ou até mesmo de i-doser (risos). Brigada por tirar meu sono. u.u
Tentando ser otimista, achei um ponto bom nessa história; nesse rumo todo de descorbrir qual era a coisa que estava atrapalhando eu a dormir, descobri que coisas que você gosta às vezes estão associadas à sua perda de sono. E você tenque abdicar delas pra ser feliz. Afinal, sono é essencial.
Agora, eu vou dormir. :*

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Sim, eu ando com mais vontade escrever. Não diria inspirada, mas sim com vontade de escrever. Por que? Não sei. "Só sei que tô meio puta com a morte do Michael Jackson, meio puta com as férias, meio puta comigo, meio puta com o mundo.
Tá todo mundo passando a mão na minha bunda."
E com uma inspirações pra lá de estranhas, diria. Vladimir Kush e eu te desejamos uma boa vida, e bons sonhos.

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Ahá.