11 de dezembro de 2011

de sobremesa

como pode à distância doar o corpo à sorte
esperando o fim da vida: o começo da morte
sem saúde, sanidade, sem saber o horóscopo
assustado ao léo, ao céu, carregando o ósculo
roubado da vontade de tê-lo.
hoje é domingo e guardo as coisas na gaveta
espero teu peso, saio do planeta
no corpo da cor clara o querer de misturar
restos do escuro que sobraram

inquieto o sono vai, a insônia bate à porta
quem chega agora, travessa, sem se importar com a hora
uma noite inteira pra compor
e uma vida curta pra declarar





um pequeno amor
fiz com a laura, de 10 anos. poetisa!

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Ahá.