8 de agosto de 2010

Pode ser que eu ainda sinta.

Confesso que não sinto saudades quando devo, mas sinto saudades quando não posso. E que, talvez, justamente por causa dessa confissão, não goste de me prender às pessoas.
Às vezes eu penso que nasci para não ter relacionamentos. Mas, outras, eu tenho a certeza de que nasci pra trazer segurança aos que não tem, aumentar o ego de outros, e trazer, apenas alguns sorrisos diários para terceiros.
Mas para falar a verdade, eu não tenho certeza de nada.

Confesso que, nesses momentos em que sinto saudade, esqueço. Esqueço do mundo, esqueço das cores, e, quando o ônibus freia, esqueço de quem sentia saudade.
Saudade, como vontade, o vento, as pessoas, e os amores, é algo passageiro.

E, confesso, que quando é você quem esquece, você nem lembra de como dói.

4 comentários:

Anônimo disse...

A Ana mentiu para inflar meu ego.

Azrael disse...

como sempre digo: Promova o desapego =)

"Às vezes eu penso que nasci para não ter relacionamentos. Mas, outras, eu tenho a certeza de que nasci pra trazer segurança aos que não tem, aumentar o ego de outros, e trazer, apenas alguns sorrisos diários para terceiros."

Tem coisa melhor que isso?

Anônimo disse...

quando vejo casais de jovens namorados, naquela paixão cega, acho tão xarope. Sei, já fui assim também, mas como tudo na minha vida envelheço depressa demais. Penso que um dia possa voltar a ser como antes. Enxergar no amor passional a única saida. Porem penso ainda mais em relacionamentos como construção e desconstrução.
Construção do sentimento e descontrução do egoísmo (não da individualidade). No entanto bem sabemos que a teoria fica bem bonita no papel. Vai viver, vai...

Paulo Angione disse...

Continue assim... adorei os seus pensamentos, pessoas como você poderia ter em abundância.

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Ahá.