16 de junho de 2010

Está tudo cada vez menor

Uma (atualmente) pequena certeza:

Há o mundo. Bem grande. No céu, no espaço, ou como você queira chamar aquilo.
E não me importa que os atrônomos, os físicos, ou sei lá o quê digam que a Terra é menor que o Sol.
A gente, carinhosamente, chama a Terra de mundo. É o nosso mundo. E eu, sinceramente, não gosto de comparar as coisas que são minhas. Muito menos as coisas que são nossas.

Dentro deste pequeno-admirável-grande-nosso-mundo-novo, há os continentes. Cheio de gente. Cheio de História, cheio de conflitos, cheio. Entupido de gente. Mas ainda cabem algumas mais de 500.000 pessoinhas num dia só. Só para encher mais o mundo.

E menor que o continente, são os países. A mesma coisa que o continente, só que um pouco mais específico, e com menos pessoas do que um continente junto. Imagina só. Um país que faz parte de um paizão, assim poderia dizer. Fica meio esquisito, mas não deixa de ser.

Mas ninguém mora no Brasil. Todo mundo mora em alguma cidade do Brasil.
Que, logicamente, é menor que o país. Cidades competem.
Mas competem, porque existem as pessoas.

Pessoas. Cheias de sangue, células, tecidos, medos, gostos, e idéias. Mas são tão simples.
Talvez por isso eu pense que pessoas são tão fascinantes.
E não há pessoa nesse mundo que seja mais fascinante do que a outra.
Mas, os poetas, os médicos, a Bíblia e as mães dizem que um órgão faz com que as pessoas vivam, ou sejam o que ela são.

A menor parte do mundo, que já é pequeno.

O coração.




(Agora não culpem o aquecimento global por tudo; culpem o novo Blogger por tudo. PQP.)

Um comentário:

João Douglas disse...

[...] Geralmente eu nunca leio um post até o fim, pois eu acho muita besteira na maioria das cosias que leio. Mas esses eu li 2 vezes. Foi uma criança que escreveu isso pra ser tão sincero, direto.

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Ahá.