12 de março de 2010

Ausente; fui dançar.

Ultimamente, tenho sentido uma vontade absurda de dançar.
Dançar por horas seguidas, dançar subindo e descendo as escadas, dançar até escovando o dente. E, sinceramente, sabe Deus, lá, porquê.

Tento fazer isso, mas as pessoas dizem que é ridículo.
É ridículo, porque eu não sei dançar. Acho que só xote, mas xote é de par, e eu não formo um par.

Ultimamente, tenho aparecido menos pras pessoas.
Era mais grudada nelas, talvez, gostasse mais delas, queria tê-las por mais tempo, e hoje, nem faço mais tanta questão assim.
Não sumo por querer. Os dias passam, as dificuldades aumentam. O jeito é arrumar 1 dia pra facilitar umas 2, no minimo, dificuldades.

Queria dizer que tenho sumido por estar dançando. Dançando por todos os lados, dançando na calçada do engraxate, dançando, dançando, até os pés cansarem.
Mas lógico que se eu dissesse isso eles iam achar legal.
O problema, é que eu não sei dançar.
E eles sabem disso, eles sabem que eu danço mal.
Por isso que é ridículo.
Porque é ridículo dançar sozinho, ainda mais quando não se sabe dançar.


Mas quando você some pra aprender a dançar, as pessoas reclamam.
E você fica confuso; quem, nesta dança, nesta vida, neste inspiro, está ao nosso lado? 

Um comentário:

João Romova disse...

Dançar sozinho é a contemplação do "eu amo a minha companhia". Isso ofende quem não ama essa companhia (a si mesmo), ofende quem não sabe dançar consigo.

Talvez um absurdo, um lapso. Mas é assim tem que ser. O que você tem dançado?

Postar um comentário

Ahá.