Não que eu não queira saber... É que eu não tenho mais intimidade para perguntar.
Às vezes, eu me pergunto. Mas surge a outra perguta: por que eu estou me perguntando?
Sim, eu me importo. Mas eu realmente não queria me importar com isso.
Mas justamente esse passado tedioso e sem nostalgia, faz com que eu me pergunte.
Como vai você?
Se você me perguntasse isso, eu responderia que vou bem.
Mas eu sentiria vontade de responder que eu vou bem, muito bem sem você.
Porém, eu sei que você não espera absolutamente nada de mim, além de uma simples piscada com o olho direito, e um sorriso de canto.
E pensar que eu espero que você não se importe com a minha falta de intimidade para perguntar; como vai você?
Para o Dan. <3
30 de novembro de 2009
18 de novembro de 2009
Insônia
Toda vez que eu deito, espero.
Penso, e ela vem. Sempre. Pontualmente.
Tento fazer ela passar de olhos fechados, mas lembro de erros.
E, finalmente, ela consegue arrancar de mim um desabafo incansável de pensamentos.
Tapo o rosto com o travesseiro, como se ela estivesse me encarando... Mas não está.
Ela nem fala comigo.
O escuro, escuridão e as paredes que me cercam assistem tudo.
Esperam eu sentir vergonha para poder dormir.
Esperam eu pensar em mudar tudo para poder dormir.
Esperam eu projetar sonhos para poder sonhar.
Pro Pedro.
Penso, e ela vem. Sempre. Pontualmente.
Tento fazer ela passar de olhos fechados, mas lembro de erros.
E, finalmente, ela consegue arrancar de mim um desabafo incansável de pensamentos.
Tapo o rosto com o travesseiro, como se ela estivesse me encarando... Mas não está.
Ela nem fala comigo.
O escuro, escuridão e as paredes que me cercam assistem tudo.
Esperam eu sentir vergonha para poder dormir.
Esperam eu pensar em mudar tudo para poder dormir.
Esperam eu projetar sonhos para poder sonhar.
Pro Pedro.
15 de novembro de 2009
Pra vocês.
Dá para você se sustentar a vida toda, emocionalmente dizendo, com bonitos e sinceros "eu te amo", e com isso, construir uma família, ter filhos bem sucedidos, e netos divertidíssimos.
Mas eu, sinceramente, não quero isso.
Eu quero alguém que não me cobre nada, mas que me cobre um capuccino de vez em quando. Que queira se livrar do calor se jogando num lago, com um bom e espalhafatoso "pulo de bomba". Que queira dançar Damien Rice debaixo do prédio, e que precise de um tempo sozinho.
Não precisa ser pra vida toda.
Mas que faça eu me lembrar daqueles dias pro resto dos outros dias.
Isso não é difícil, nem impossível de se conseguir. Se só você parar de cobrar de "alguém", e descobrir em "todos".
Pra vocês, todos.
Mas eu, sinceramente, não quero isso.
Eu quero alguém que não me cobre nada, mas que me cobre um capuccino de vez em quando. Que queira se livrar do calor se jogando num lago, com um bom e espalhafatoso "pulo de bomba". Que queira dançar Damien Rice debaixo do prédio, e que precise de um tempo sozinho.
Não precisa ser pra vida toda.
Mas que faça eu me lembrar daqueles dias pro resto dos outros dias.
Isso não é difícil, nem impossível de se conseguir. Se só você parar de cobrar de "alguém", e descobrir em "todos".
Pra vocês, todos.
11 de novembro de 2009
November rain (?
Novembro.
Nele todas as datas são bonitas. Até dia 4 de novembro é.
Novembro.
Nele o azul do céu não combina com o cinza das nuvens.
É, novembro.
Um mês antes do natal, um mês antes de tormento, um mês antes do verde e vermelho, um mês antes.
Novembro é o esboço, é pra você se esboçar nele.
Ou pra simplesmente descansar, esquecer.
Ou quem sabe ainda, ter um mês para amadurecer.
Novembro anuncia o fim do ano; as pessoas correm contra ele. Novembro é como um lembrete do tipo post it na porta do armário; não vai errar agora.
Novembro passa imperceptível nas ansiodades das crianças pelas férias; passa imperceptível pela vagarosidade dos idosos; e por fim, passa imperceptivel pela pontualidade dos adultos.
Talvez, por ser novembro, devêssemos parar de ser imperceptíves para nós mesmos.
Talvez, por ser novembro, devêssemos parar e assistir a chuva.
Nele todas as datas são bonitas. Até dia 4 de novembro é.
Novembro.
Nele o azul do céu não combina com o cinza das nuvens.
É, novembro.
Um mês antes do natal, um mês antes de tormento, um mês antes do verde e vermelho, um mês antes.
Novembro é o esboço, é pra você se esboçar nele.
Ou pra simplesmente descansar, esquecer.
Ou quem sabe ainda, ter um mês para amadurecer.
Novembro anuncia o fim do ano; as pessoas correm contra ele. Novembro é como um lembrete do tipo post it na porta do armário; não vai errar agora.
Novembro passa imperceptível nas ansiodades das crianças pelas férias; passa imperceptível pela vagarosidade dos idosos; e por fim, passa imperceptivel pela pontualidade dos adultos.
Talvez, por ser novembro, devêssemos parar de ser imperceptíves para nós mesmos.
Talvez, por ser novembro, devêssemos parar e assistir a chuva.
9 de novembro de 2009
Café é inútil.
ão 07:43. a manhã está nublada, não fria. esse é o meu tempo preferido. me faz sentir mais confortável diante dos fatos, por alguma razão.
a primeira coisa que fiz quando levantei da cama, foi preparar o meu café. lembro que há um tempo atrás, odiava café.
e tinha mil argumentos pra não gostar dele: "ah, amarela os dentes, é caro, vicia..."
mas foi quando eu aprendi a usar a cafeteira, que ignorei todos esses argumentos, e duas vezes por semana tomo três xícaras de chá de café.
minha mãe acha um absurdo isso, mas ignorei os argumentos dela também. sei que fiz mal. mas vício, é vício. acho que é a única coisa que faz você passar por cima da consciência da sua mãe, e da sua consciência.
sabe, mesmo você ignorando todos os arumentos brutos (existentes e concretos), eles continuam a existir e afetar a sua vida. meus dentes amarelaram um pouco, mas nada que não seja resolvível. mas amarelaram. gastei 23 conto comprando 2 pacotes pequenos de pó de café. tudo bem que eu junto pra isso, mas continua sendo caro. e o vício, é... vício.
isso me passa um sentimento de inutilidde diante de tudo.
beleza, mas mesmo assim você continua a passar por cima de tudo e de todos, e quando você passa você chega ao seu destino final: a cafeteira.
a-há. é lá que você prepara o seu café matinal de sábado. é por causa dela que você é ansioso. a cafeteira é o "chefão" do jogo, se você vencer ela, game over, you win. :D
ok. você pega o filtro, coloca água, faz tudo direitinho na maior delicadeza. volta pro computador abre o msn, onde no status estava "fazendo café".
aí você se toca que só colocou a água, o filtro e o pó de café. o resto, foi a cafeteira que fez.
há, seu inútil.
Texto antigassssso, achei e quis postar.
Faz tempo que não posto aqui. Tentarei não fazer mais isso, chefe.
a primeira coisa que fiz quando levantei da cama, foi preparar o meu café. lembro que há um tempo atrás, odiava café.
e tinha mil argumentos pra não gostar dele: "ah, amarela os dentes, é caro, vicia..."
mas foi quando eu aprendi a usar a cafeteira, que ignorei todos esses argumentos, e duas vezes por semana tomo três xícaras de chá de café.
minha mãe acha um absurdo isso, mas ignorei os argumentos dela também. sei que fiz mal. mas vício, é vício. acho que é a única coisa que faz você passar por cima da consciência da sua mãe, e da sua consciência.
sabe, mesmo você ignorando todos os arumentos brutos (existentes e concretos), eles continuam a existir e afetar a sua vida. meus dentes amarelaram um pouco, mas nada que não seja resolvível. mas amarelaram. gastei 23 conto comprando 2 pacotes pequenos de pó de café. tudo bem que eu junto pra isso, mas continua sendo caro. e o vício, é... vício.
isso me passa um sentimento de inutilidde diante de tudo.
beleza, mas mesmo assim você continua a passar por cima de tudo e de todos, e quando você passa você chega ao seu destino final: a cafeteira.
a-há. é lá que você prepara o seu café matinal de sábado. é por causa dela que você é ansioso. a cafeteira é o "chefão" do jogo, se você vencer ela, game over, you win. :D
ok. você pega o filtro, coloca água, faz tudo direitinho na maior delicadeza. volta pro computador abre o msn, onde no status estava "fazendo café".
aí você se toca que só colocou a água, o filtro e o pó de café. o resto, foi a cafeteira que fez.
há, seu inútil.
Texto antigassssso, achei e quis postar.
Faz tempo que não posto aqui. Tentarei não fazer mais isso, chefe.