3 de abril de 2012

O cheiro de menta e pipoca que dá quando a gente ama (parte 1)

Era domingo, desses que a gente come macarrão até não conseguir mais, mas deixa espaço pro sorvete de tapioca como sobremesa.
Lola comentou assim que terminou sua última garfada "amanhã eu começo minha dieta".
Fernandinho riu para dentro e continuou a comer.

- O que você está insinuando hein, criatura? - já foi ameaçando a gordinha ruiva que era Lola, sem nem pensar - Não acha que eu sou capaz?
- É que é a décima quinta vez que você fala isso, meu pãozinho-de-ló.
- E daí?
- Você é capaz sim, minha batatinha recheada.
- Pois se fui capaz de dormir com você, sou capaz de fazer uma dieta e emagrecer. Vou ficar linda, e a minha história vai aparecer nas capas das revistas. Aí, quando você for sábado de manhã comprar o pão (que vai ser integral) e jornal, vai me ver na capa da revista.
- Vou sim, docinho.

Os dois continuaram comer, e Fernandinho como de praxe, guardou suas opiniõezinhas para si. Afinal, expô-las seria muito risco.
Os dois adormeceram e o sol logo anunciava uma segunda-feira daquelas.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Ahá.