não vou por-te no teu devido lugar
onde já estive
e permaneci pelo tempo suficiente
até decidir que
não vou por mais
a mesa
amanhã
guerreio com meu sangue, a pulsar
meu coração sobrevive
dependente
do conhaque
da paz
do terço
em alegria vã
e tu, guerreias com a mão
fazendo ferir a misericórida numa explosão
e eu me canso de pedir
e tu, deita-se no colchão
eu volto à garrafa
e engulo a solidão
se há consciência
ainda prefiro o peso teu
sobre as costas doloridas
cujas a senhora paciência
sustenta no breu
se há vontade
ainda prefiro a sua
sobre mim
vai a tarde
o pedaço de vidro
e os sonhos
num conhaque
num botequim.
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Ahá.