8 de agosto de 2011

Pé sujo

A minha sorte e (ou) o seu azar é que eu perdi medo de mudar há algum tempo. Talvez você nem tenha percebido no quê mudei, o quanto cresci, e essas coisas que deixei para lá.
Na verdade, nem eu percebi.

Pouco percebo as coisas em relação ao tempo.
Talvez porque veja - como a maioria da pessoas - o tempo de forma linear e finito.
Tenho a plena crença de que somos egoístas e "capitalistas" por essa forma de pensamento sobre o tempo, e não por causa de insitinto, evolução, ou qualquer poronga dessas.
O tempo deveria ser visto como ciclos infinitos.

Porque por mais que você não tenha filhos, não tire fotos, não toque em nada
Nós, humanos - demasiados humanos - não podemos voar.

2 comentários:

Anônimo disse...

...não podemos voar... Ainda.

Eu e eu

Anônimo disse...

sim q ñ temos literalmente asas.

mas vai q numa destas mutações inconscientes, seu eu íntimo resolve criar um par delas e nunca mais deixar d voar?

por sorte, onde se consegue voar, ñ há chão pra se estabacar. nem em cima nem em baixo. a gente simplesmente fica leve por aí.

e ñ importa mesmo que vejam se criamos asas ou se continuamos rastejando. mas quem consegue ver nos dá um sentindo: uhm, então ñ apenas eu estou vertiginosamente mudando.

é a vida q absorvemos nesse ritmo. ela está sempre batendo, como um coração; nem as pedras são indiferentes a isso.

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Ahá.