10 de fevereiro de 2011

Violoncelo

no chão
na mesma
velocidade
em que seus
compassos
ardem
bate meu
coração
que tuas curvas
me despem
como leminski faz
fazendo rios em rostos
de quem não volta
mais
que a música
dá sentido
ao tato
amassando-nos
contra a cadeira
subindo
ao teto
criando calos
como quem se
perde
em paixão
de arco.





é tipo assim.
sabe?
não, você não sabe.

3 comentários:

Anônimo disse...

eu queria ser violoncelo
pra te fazer sentir assim

Jamile Gonçalves disse...

mas quem não sabe?
e esse anônimo, à la fagner? :p

Ana Julia disse...

A menos que você tenha entendido; você não sabe.


Pra você ver, Jamile! hahahah

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Ahá.