26 de agosto de 2010

André

Uma sensação que não sentia há muito tempo.
Ele passou.
Nossos olhos nos apresentaram.
Eu passei.
Meu estômago foi apresentado às borboletas.
Nós passamos, em um desencontro tão desajeitado. Tão.
Ele piscou, e sussurou algo tão, tão baixo, que eu não consegui ouvir. Não consegui ler.
Não quis, aliás.
Tanta gente misturada, ele virou para ver se me encontrava de novo.
Eu virei, mas, com toda a covardia do mundo, desviei.
E, num suspiro só, como quem desiste, pensamos juntos (mais uma vez): "deixa".

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Ahá.