21 de julho de 2010

Time's young and life is long.

Tenho ciúmes de mim, e tenho mesmo.
Por mais que tenha feito besteiras nesta vida, sempre pensei antes: "eu vou me emprestar para este tipo de coisa?", sempre com um ar superior, diante de certas situações.

Talvez, eu faça isso porque sou jovem ainda.
Fico pensando, se quando for idosa, ainda sentirei ciúmes. Ciúmes da minha própria inteligência, das mancadas, da beleza, dos instrumentos, dos livros, e das palavras.
Talvez, lá, eu só sinta ciúme da juventude. Dos outros.

Tenho ciúmes de mim, e guardo isso para mim.
Talvez, por isso, quando a solidão bater, eu só sinta uma leve carência, como as que eu sinto às vezes, repentinamente.
E isso faz com que seja algo parecido com uma morte súbita. Morrer de solidão, por excesso de ciúme.
Por excesso de Ego.

Ou por falta dele.










nós somos 108, rapá!

Um comentário:

Paulo Braz disse...

Comentar post da Ana não me causa ciúme, mas seu posts me causa uma baita "inveja". rsrs Eu ainda vou escrever assim!

Semo centioito bichin!

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Ahá.