amanheceu, veio me chamar de passarinho
só porque eu gostava de voar
só porque eu queria ouvir a história do moinho
ele me contava sobre céus e guerras
sobre histórias, o cheiro da terra
que tinha mudado junto com as nuvens
agora, ele voou
e eu quis pintar, em aquarela, o moinho
as asas, verdes, o passarinho
porque, sendo verde, quem o vê
costuma mostrar alegria fora de propósito
numa paz de espírito
ou em algo singelo
e, em cima de ti, passarinho, deixo esses versos, em manuscrito.
eu te amo.
Um comentário:
sempre delicada.
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Ahá.