29 de agosto de 2010

amanheceu, veio me chamar de passarinho
só porque eu gostava de voar
só porque eu queria ouvir a história do moinho

ele me contava sobre céus e guerras
sobre histórias, o cheiro da terra
que tinha mudado junto com as nuvens

agora, ele voou
e eu quis pintar, em aquarela, o moinho
as asas, verdes, o passarinho

porque, sendo verde, quem o vê
costuma mostrar alegria fora de propósito
numa paz de espírito
ou em algo singelo

e, em cima de ti, passarinho, deixo esses versos, em manuscrito.




eu te amo.

Um comentário:

Noah Wahr disse...

sempre delicada.

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Ahá.