Contradiz-se o tempo inteiro, essa Ana. Não tem certeza de absolutamente nada, se não ela mesma. E tem a liberdade - aliás, rouba a liberdade de retirar o que acabou de dizer.
Por isso ela não sabe se ama você.
Não gosta do que é metade. Incompleto, melhor dizendo.
Se não terminar, não comece. Não recomece. Não termine dizendo que não vai voltar.
Finais de semana interminados deixam-na frustrada.
São quinze minutos de convencimento para dois de aproveitamento. E não são quinze.
Não nasceu para ser quinze.
Nasceu para ser oito.
Ou oitenta.
E, nesses finais de semana de coisas novas ela se empolga. E esquece de que final de semana acaba em dois dias fracos, rápidos e chuvosos.
Empolga em conhecer o mundo novo. O mundo de novo.
E esquece que na segunda-feira sacana, você não vai saber o que responder na prova.
E esquece que no final de semana que vem, tem mais.
3 comentários:
Cruzadas para os que acreditam na fé, diretas já.
Ai a contradição me deixa louca... visite www.excentricidadesurbanas.blogspot.com vamos trocar nossas excentricidades! Abçs
Essa narradora fode com a Ana. Pode ser mais flexível com ela, por favor?
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Ahá.