29 de maio de 2009

Covardia infinita

Tudo ao contrário. Outra vez. Um brinde ao herói covarde! Se é sempre a população que o criou. E a população é tão egoísta, que consagra sua própria criação. E a população é tão burra, que esquece que foi eles mesmo que criaram, e viram vilões tentando combatê-lo. Ou talvez, a população não seja burra. Seja apenas solitária demais pra querer viver aquela rotina todo dia. Talvez, a população seja psicopata. Ela inteira. Não sei se usar esse termo (psicopata) tá certo. Mas alguém da sua família já foi um psicopata. E como todos nós somos seres fragmentados; somos fragmentos de outros seres; somos seres infinitos! Mas somos uma contradição; somos seres infinitos, mas se quisermos, não damos continuidade a seres infinitos. Extinguir a raça humana depende de nós. Mas taí uma coisa que eu creio que nunca acabe... É uma coisa MUITO sem lógica! Se todos sabem que nós dependemos da natureza pra sobreviver, e ficamos 'desmatando' tudo, porque queremos dar continuidade a seres infinitos que vão sofrer? UM BRINDE AO HERÓI COVARDE! Nós somos os heróis covardes. Você estuda a sua vida inteira pra juntar o teu dinheiro, e gasta tudo de uma forma emocionalmente exagerada, depois se arrepende, e fica na m*rda.
Nós dependemos de nós. Nós dependemos desse herói covarde que existe em cada um. Mas só os inteligentes conseguem agir racionalmente, e corretamente, pra não cair numa armadilha covarde dessas.
Nós somos covardes.
Eu sou covarde.
O amor é covarde. Muito covarde.
A felicidade é egoísta: só aparece quando quer.
O ódio não é covarde; por isso destrói.
Talvez, ser um herói covarde não seja o fim. Seja apenas o meio dessa coisa toda infinita.

- Não me peçam pra explicar.

26 de maio de 2009

SHHHH!

Gosto, sempre gostei de conversar com estranhos. Quase sempre, não sei o nome deles. Maioria das vezes, os econtro sentados na calçada aqui de casa, alguns com uma lata de cerveja, outros com alguns instrumento musical, alguns sem nada, outros esperando alguém... É só tomar um pouco de coragem, ir lá, sentar ao lado dele, e desejar "bom dia". Se ele não responder nada, eu começo a filosofar. Alguma coisa do tipo: "Porque as pessoas só se desejam bom dia? Elas só querem que as pessoas tenham uma bom dia? Porque não "boa vida"?". Gosto de ver a reação das pessoas. Algumas se levantam e saem andando, algumas escutam, algumas entram no papo. E eu gosto mais das que entram no papo. Eu sei que é muita doidera a minha, de chegar numa pessoa e começar a falar. Alguns vêem isso como algo "feliz", outros como "perigoso". Você não sabe se é um fugitivo, ou um psicopata. Realmente. Mas eu devo se muito protegida, nunca cheguei numa pessoa dessas. Algumas dessas pessoas, a gente mantém contato. Mantenho contato com 3 dessas pessoas, e elas nem sabem o meu nome, meu telefone, nem onde eu moro. Nem eu sei o delas. Hoje, encontrei com uma dessas pessoas. Começamos a filosofar, algumas coisas meio... "Nada a ver". Gosto dessa pessoa, porque nem sempre ela concorda com o que eu digo, e ela não tem argumentos vazios. E é agradável. Aí, eu comentei: "Ai ai... Não seria bom se tudo fosse de graça? Mas que mania essa, das pessoas, de quererem controlar tudo, não é?!" Ele concordou. Ficamos por 1 minuto sem barulho nenhum, naquela rua que quase sempre estava movimentada. Ele disse: "Tá ouvindo?" Eu disse: "Não, o quê?" Ele disse: "O silêncio". Ficamos 5 segundos naquele silêncio, que chegava até ser assustador. Eu falei: "Isso é de graça". E ele olhou pra mim, e gritou: "TEM RAZÃO!". Mas eu não tenho totalmente razão. Se você pensar bem, o silêncio só é de graça no capitalismo.
Sei lá.
Não ando tão inspirada pra escrever, psicopatas têm mais coisas à fazer. Aliás, eu não sei por quê bem, eu me considero psicopata... :/
Hoje, tudo é uma incógnita.
Até pro Gustavo: "Tudo o que você come hoje, altera o futuro dos seus ancestrais". Porque gênios, são gênios.
Saidaki :*

25 de maio de 2009

Boom!

nada é tão explosivo quanto os meus sentimentos. eles sempre explodem por dentro, mas nem sempre, a explosão consegue atingir o lado de fora. algumas dessas explosões ferem, doem. tenho a mania de transformar as pessoas em sentimentos. tenho amigos, que posso chamar de alegria. "bombas" de alegria explodem no meu coração quando os vejo. tem conhecidos, que eu posso chamar de... indiferença. tanto faz se eles estão ali ou não. gosto de chamar de bombas, porque bombas doem quando atingem... normalmente. mas, se a explosão for muito longe, e não te atingir, talvez não faça diferença se elas explodiram ou não. toda pessoa joga bombas. às vezes elas caem mais perto. às vezes não. sempre digo pra não esperar nada das pessoas, nem sempre elas jogam bombas. nem sempre elas jogam bombas aonde você espera que elas joguem.
só teve uma pessoa, que não fez nada explodir. me passou um a paz tão grande, como se nada fosse ferir um dia, uma confiança tão grande... minha mente não soube reagir quando o vi pela primeira vez. mas meu corpo soube: deu logo um calafrio enoooorme, e um frio na barriga. e uma vontade de abraçar absuuuurda. bem... eu o abracei. ele (nós) não entendemos nada, mas realmente não importou naquele momento. pelo menos pra mim.
mas, confiança demais também não dá certo. esperei tudo dele, menos que ele jogasse uma bomba em mim. ele era diabético, e nós sabíamos. ele esperou que a vida não lhe jogasse bombas, mas ela SEMPRE vai jogar. quando você achar que pode dormir em paz, vem uma bomba. e às vezes, essa bomba não... atinge só você... atinge as pessoas que moram dentro do seu coração também.
essa pessoa que me passava uma paz absurda, se suicidou. com um... chocolate. haha.
a vida é um campo minado, é só ver onde pisa, e tomar cuidado pra não pisar numa bomba. acho que uma dica válida pra todas as pessoas, é essa.
may God's love be with you...
...always.

24 de maio de 2009

POST 02.

faltava só uma letra pra ela terminar aquelas palavras cruzadas. de repente, ele deixa cair um pedaço de pão do lado da cadeira de palha aonde ela estava sentada, na sala de espera do dentista. ele olha pra ela, abaixa, pega o pão, joga no lixo, vira as costas, sai anando, e continua comendo o resto do sanduiche. ela olha pra ele, franze a testa, e quando ele vira as costas, ela sorri. ela tinha se apaixonado naquele exato momento. por alguém que ela não conhecia, por alguém que ela não sabia o nome. mas ela era tímida demais pra dar um avanço desses. ele continua não tinha se apaixonado. estava concentrado demais na mortadela pra pensar em amor. ela continuou olhando, e ele deixou cair mais um pedaço de pão. ela ficou feliz, pois o lixo estava ao lado dela. ele pensou "mas que droga!" e nem levantou pra jogar no lixo. ele pegou do chão, enrrolou num guardanapo, e colocou no bolso do casaco. o dentista abre a porta, e chama: "você, é o próximo". ele se levanta, ela vira o rosto, ele joga o resto do sanduíche no lixo, ela fica tímida, ele nem percebe, o dentista pressiona: "vamos!", ele entra na sala. ela lê 15 vezes a mesma frase pensando nele, ele descobre que tem cárie. ela deseja os dois juntos, ou pelo menos saber o nome dele. ele deseja que a cárie vá embora num passe de mágica. ela discretamente, consegue pegar no lixo o pedaço de pão com mortadela enrrolado no guardanapo que ele jogou no lixo. ele não queria ter comido na vida. ela vai para o banheiro, abre o papel, e descobre que tem um nome escrito com um coração ao lado. ela derrama uma lágrima no olho esquerdo. ele sente a dor de ter uma cárie, e derrama uma lágrima no olho direito. o horário dele no dentista acabou. ela saiu do banheiro, e se senta rapidamente no mesmo lugar que estava. antes, ela havia dado descarga no pedaço de papel. ele agradece ao dentista, e procura com o papel com o telefone da garota nos bolsos. não acha. percebe que jogou no lixo. ele se aproxima dela. ela vira a cara e olha pro relógio. ele revira o lixo desesperado. ela vê ele assim. ela derrama outra lágrima. ele pergunta: "desculpa, mas, o que houve?" ela responde: "nada, só uma cárie".

por: ana julia p. - não copie - direitos autorais, há.

23 de maio de 2009

POST 01

E quem um dia se atreveu a olhar pro alto viu que tinha um céu, mas não era azul. Sentiu o vento bater com força nas árvores, implorando socorro, anunciando uma nova Era. Mas ninguém percebeu que ela estava ali sentada no banco da praça, meio a tantos comerciantes e pessoas. Final de feira, quase ninguém passa por lá depois daquilo. Só ela. Ela não gostava de ser diferente, não fazia isso por querer, só pra se sobressair, como muitos pensam. E por pensar assim, de forma diferente, de forma que ninguém pensava, se tornou uma... Psicopata.
Não é preciso ter medo dos psicopatas (mentira, precisa), mas só de alguns dik. Eu me considero uma psicopata. Aliás, descobri isso ontem, fazendo 5 testes na internet. E depois, de repente, 2 pessoas me chamaram de psicopata. Vamos aceitar os fatos: eu sou psicopata. E não me sinto orgulhosa disso, pelo contrário. Psicopatas são doentes! E tudo o que eu mais prezo é a minha saúde. É... Creio que eu sou tão psicopata, que foi até fácil de aceitar isso. Vou pegar o embalo, e falar algumas coisas que talvez eu não deva comentar, mas...
Eu virei um pastel de vento. É. Depois que eu conheci algumas pessoas, fiquei mais individualista que o normal, e quase não me importando com o mundo. Tenho saudade das minhas crises de choro de sábado à noite, quando alguém falava alguma coisa absurdamente linda, ou absurdamente triste, que provocava o choro. Ou chorar de ouvir uma música absurdamente tocante. Tudo hoje é um absurdo. E não me choco mais com absurdos, se tudo é, você acaba se acostumando. Mas acho que não deveria me acostumar com absurdos.
Ainda defendo os meus direitos, os seus direitos, os nossos direitos, porque sou uma pessoa individualista, e se você tiver uma vida em paz, você vai conviver em paz com as outras pessoas, e a sociedade é um eterno efeito dominó: se um tá em paz, o outro, consequentemente, vai estar também. Estar em paz seria fácil, se o conceito de paz não fosse diferente para quase todas as pessoas das diferentes classes, mentalidades, filosofias, e tal.
Paz, pra uma psicopata como eu - aliás, para mim -, não é nada mais do que... O contrário de guerra. Pode ser uma coisa meio fria, mas não é?! Pra quê falar com todo romantismo se podemos resumir? Acho que o romantismo só é válido quando você tá se declarando pra uma pessoa. Mas não se esqueça que esse romantismo todo passa, da mesma forma que a paz, a guerra passam. SI VIS PACEM, PARA BELLUM! (Se quer paz, prepare-se pra guerra! - Ou algo do tipo.)
Quando você entra no sistema Capitalista, você não vai conseguir mudar: Eles vão te mudar. São como deuses. E por termos o Capitalista, tudo gira em torno do dinheiro, e por girar em torno do dinheiro, quem mexe e sabe mexer com dinheiro, ganha no mundo. Cara... O dinheiro é sim uma forma mais fácil da troca de mercadorias e tal, mas pra começar, eu diria que tudo é da Terra, e não do homem (primata, capitalismo selvagem ôoooo). Tudo bem que nós temos que sobreviver e tudo mais, mas porra. E X A G E R A D O. Eu sou exagerada. Eu até gosto de ser exagerada, mas sei que isso atrapalha a sua paz, e isso me incomoda. (Meu Deus, que tipo de psicopata eu sou?! Talvez eu não seja psicopata, e sim... ?!)
Aliás, todos nós somos psicopatas. Mas de uma forma diferente. Todos nós odiamos, e já quisermos matar alguma pessoa, até a freira da tua escola. Né?
Vamos encarar os fatos: a sociedade muda, mas os psicopatas - e seus atos - duram anos. Assim como a sacola plástica que você deixou cair no chão da calçada, enquanto abria sua Coca-Cola. Você faz parte dessa sociedade psicopata, desse Capitalismo, dessa Natureza, desse Mundo. Bem-vindo.
Primeiro post, depois mudo o layout e tal.
Ana Julia P.